Acessibilidade / Reportar erro

Uma Análise para o Efeito-Fronteira no Brasil* * Agradecemos ao Editor Ricardo Cavalcanti e a um parecerista anônimo, isentando-os de eventuais erros e/ou omissões cometidos ao longo do texto. Também somos gratos a Cristina Maria Igreja. Erik Figueiredo e Alexandre Loures agradecem ao suporte financeiro do CNPq por meio do projeto 441473/2014-8. Celina Oliveira agradece ao suporte financeiro da CAPES.

Este artigo analisa o efeito fronteira para o comércio internacional brasileiro. Considera-se a equação gravitacional estrutural de Anderson e Wincoop (2003)Anderson, J. & Wincoop, E. v. (2003). Gravity with gravitas: A solution to the border puzzle. American Economic Review, 93:170-192. e as recomendações de Baldwin e Taglioni (2006Baldwin, R. & Taglioni, D. (2006). Gravity for dummies and dummies for gravity equations. Working Papers 12516, NBER., 2011)Baldwin, R. & Taglioni, D. (2011). Gravity chains: Estimating bilateral trade flows when parts and components trade is important. Working Paper Series 1401, European Central Bank.. A estratégia econométrica é robusta frente ao grande número de relações comerciais iguais a zero e as possíveis formas funcionais desconhecidas e heterocedásticas do termo de erro aleatório. Os resultados sugerem que o elevado efeito fronteira, largamente corroborado pela literatura nacional, é fruto da má especificação da equação gravitacional, em especial da não inclusão dos termos de resistência multilateral sugeridos por Anderson e Wincoop (2003)Anderson, J. & Wincoop, E. v. (2003). Gravity with gravitas: A solution to the border puzzle. American Economic Review, 93:170-192..

Comércio Internacional; Efeito-Fronteira; Modelo Gravitacional Estrutural


Fundação Getúlio Vargas Praia de Botafogo, 190 11º andar, 22253-900 Rio de Janeiro RJ Brazil, Tel.: +55 21 3799-5831 , Fax: +55 21 2553-8821 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: rbe@fgv.br