Esta nota agrega à discussão sobre as finanças públicas dos estados brasileiros, atendo-se à pela fragilidade fiscal e corrupção crescente. Propõe-se a estimação de três distintas abordagens utilizadas na literatura internacional com o intuito de mensurar o impacto do Índice de Corrupção Governamental na Dívida Consolidada Líquida como razão do Produto Interno Bruto desses entes federativos. A elasticidade-corrupção do endividamento é significativo a 1% e oscila entre 0,015 e 0,020. O exercício empírico aqui sugerido permite ainda inferir que a redução do endividamento nos estados através do combate à corrupção é mais eficiente se aliado à austeridade fiscal do que quando combinado com demais políticas econômicas.
Palavras-chave:
Índice de Corrupção Governamental; Painel Dinâmico; Variáveis de Controle Fiscais e Econômicas; Endividamento dos Estados Brasileiros