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Teoria Macroeconômica com Fragilidade Fiscal* * Este texto foi feito baseado na palestra dada por ocasião do Seminário “70º Aniversário da RBE” em 26 de março de 2018. A RBE foi a primeira revista acadêmica brasileira de economia e, para mim, foi uma honra o convite. Esse estudo foi financiado em parte pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código Financeiro 001. Este artigo é uma versão atualizada de um manuscrito originalmente escrito em 1997. Em particular, o modelo econômico, a calibração e as simulações são idênticas as do ensaio original.

Resumo

Países emergentes tendem a enfrentar situações recorrentes em de dívida com trajetória explosiva, o que torna o lado fiscal peça chave para compreender suas economias. Neste artigo, faremos uma revisão de como podemos modelar o Brasil enquanto economia fiscalmente frágil. Nós definimos a fragilidade fiscal como a circunstância em que variáveis fiscais desequilibradas levam a múltiplos equilíbrios e ataques especulativos. Apresentaremos vários modelos nos quais a possibilidade de uma crise da dívida foi essencial para explicar - e, de certo modo, prever - o que estava acontecendo no país. Nós acreditamos que essa situação é muito mais crível de ocorrer do que a dominância fiscal.

Palavras-chave
Fragilidade fiscal; dominância fiscal; política fiscal

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