Trata-se de um estudo onde se procurou identificar as intervenções de enfermagem frente ao paciente em morte iminente e verificar se elas guardam relação com os valores pessoais e profissionais do enfermeiro, no que se refere à morte. As formas de intervenção de enfermagem mais freqüentemente mencionadas foram: esclarecer sobre a doença e a morte como sua conseqüência (43,8%) para os pacientes que desejam saber porque estão morrendo e, "apoio psicológico" (36,8%) para aqueles que recusam a morte. Os resultados obtidos demonstram ainda que, embora o enfermeiro atribua a si próprio a responsabilidade em preparar o paciente psicossócio-espiritualmente para a morte, há evidências de conflitos entre seus valores pessoais e profissionais, no que se refere à morte e, conseqüentemente, nas suas formas de intervenção de enfermagem.