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Um encontro de mulheres: dar à luz

Este trabalho analisa a relação que se estabelece entre a mulher durante o processo de parturição e a enfermeira obstetra, mulher e agente institucional. Discute-se como a experência de submissão é vivenciada pela mulher, sujeito de um processo anátomo-fisiológico, e a forma pela qual se expressa o exercício do poder e dominação da instituição que a enfermeira representa sobre a mulher usuária. Expõe-se a submissão da mulher ao serviço e sua expectativa com relação ao momento do parto, ao medo da dor e aos maus tratos. Analisa-se o poder sutil e educado exercido pela enfermeira sobre a parturiente, mostrando também que é uma mulher que cuida de outra, expressando sua subjetividade, a qual é sufocada pelo padrão da racionalidade científica moderna. A abordagem foi qualitativa e os dados, coletados através da observação participante em entrevista semi-estruturada, foram analisados dialeticamente.

Enfermagem Obstétrica; Relação enfermeira paciente; Assistência de enfermagem ao nascimento


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