O estudo objetivou identificar os fatores de risco ocupacional a que estão expostos os profissionais da equipe das Unidades de Suporte Básico e Avançado de Vida em Emergências. Utilizou-se a técnica de entrevista semi-estruturada para coleta dos dados. Constituíram-se sujeitos do estudo 40 trabalhadores de duas equipes do Sistema de Atendimento Médico a Urgência de uma cidade do interior do Estado de São Paulo. Os fatores de risco identificados pela maioria dos trabalhadores foram: físicos (elevados níveis de temperatura e ruído ambiental); químicos (manipulação de substâncias químicas); biológicos (exposição a microorganismos e falta de materiais disponíveis). Os riscos peculiares à atividade foram: risco de ocorrência de acidentes automobilísticos (90% dos trabalhadores), agressões física e moral (90% dos trabalhadores) e acidentes com material pérfuro-cortante (72,5% dos trabalhadores). A violência foi descrita por 75 % dos trabalhadores como fator de risco mais preocupante no trabalho. A maioria dos trabalhadores identificou os riscos ocupacionais. No entanto, a minoria utiliza medidas adequadas de segurança, revelando a necessidade de intervenções.
Risco ocupacional; Enfermagem em emergência; Saúde ocupacional