Toda cirurgia implica em lesão de tecidos, manipulação de estruturas e órgãos, sendo a dor uma conseqüência desse processo, que pode ser minimizada. Este estudo tem como objetivo caracterizar, retrospectivamente, o processo de manejo da dor pós-operatória a partir dos registros contidos em 300 prontuários de 280 crianças de 0 a 14 anos submetidas à cirurgia no ano de 2004 em três hospitais de Londrina, PR. O estudo indicou a existência de poucos registros sobre dor pós-operatória realizados por enfermeiras, sendo a maioria realizada por auxiliares ou técnicos de enfermagem. Esses achados evidenciam a necessidade de realização de pesquisas sobre manejo da dor pediátrica e os fatores que o influenciam.
Dor pós-operatória; Criança; Enfermagem pediátrica