Este ensaio tem o objetivo de discutir as interfaces existentes entre a prevenção da AIDS e as relações afetivo-sexuais e de poder na vida conjugal. O tema é interpretado à luz do referencial foucaultiano de poder e emergiu de uma pesquisa conduzida anteriormente. O pacto de fidelidade, assumido pelo homem como compromisso consigo próprio e com a mulher, contribui para que considere remota a hipótese de contaminação sexual. Entretanto, mesmo distante, a possibilidade de contrair aids provoca certa insegurança no homem, que se sente dependente do comportamento da parceira nessa questão.
Relações conjugais; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Gênero e saúde