Este estudo pretende contribuir para a reflexão em torno das representações da identidade profissional da enfermagem brasileira. Para tanto, recupera o tema a partir de imagens construídas sobre a noção de identidade, profissionalização da enfermagem e os negros no Brasil. Considera-se que as representações da inferioridade nata, erigidas para os negros, favoreceram a exclusão de mulheres negras da formação profissional da enfermagem. Com base na análise histórica e documentação pertinente, preservada no Centro Histórico-Cultural da Enfermagem Ibero-Americana, em especial, as Fichas de Admissão, os resultados permitem afirmar que, a Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo propiciou a inclusão de homens e mulheres negras na enfermagem profissional redimensionando a identidade da enfermagem brasileira.
Papel profissional; Escolas de enfermagem; História da enfermagem