O envelhecimento populacional é uma realidade demográfica brasileira. Como conseqüência, espera-se, nos próximos anos, um aumento progressivo na procura dos serviços de saúde por mulheres com queixas relacionadas ao climatério. Paralelamente, a assistência ao climatério tem passado por uma modificação de paradigmas, impondo aos profissionais de saúde uma mudança de atitude. Reconhece-se que o climatério é influenciado tanto por fatores biológicos, como por fatores psicossociais e culturais, cujo conhecimento é fundamental para uma assistência mais qualificada e humanizada. Este artigo propõe refletir sobre as mudanças de paradigmas na assistência ao climatério, destacando a multidisciplinaridade e interdisciplinaridade, no sentido acolher melhor essa parcela da população e proporcionar-lhe um cuidado integral e individualizado, aproximando o saber da sensibilidade, voltado a uma melhor qualidade vida.
Climatério; Menopausa; Qualidade de vida; Saúde da mulher