Trata-se de relato de uma experiência reflexiva desenvolvida junto a enfermeiras de um hospital público de Florianópolis-SC, sobre a avaliação da dor do paciente com câncer em cuidados paliativos. Participaram desta prática seis enfermeiras no total de seis encontros distribuídos em três momentos educativos. A análise do diálogo empreendido evidenciou que, para as enfermeiras, somente dados mensuráveis e objetivos não são suficientes para avaliar a dor. Consideram imperativo ponderar aspectos biopsicosociais, valorizando integralmente a dor que o paciente refere. As enfermeiras destacam que há necessidade de construir uma sistematização da avaliação da dor para que o enfermeiro possa reforçar a importância do seu controle, fundamentar a prática, possibilitar o registro de informações e a educação continuada.
Educação; Enfermagem; Medição da dor; Câncer