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O (não)dito da AIDS no cotidiano de transição da infância para a adolescência

Lo (no)dicho del SIDA en el cotidiano de transición de la infancia para la adolescencia

The (un)said about AIDS in the quotidian transition from childhood to the adolescence

Crianças infectadas por transmissão vertical do HIV transitam da infância para adolescência, e pouco se sabe sobre seu dia a dia. O objetivo foi compreender o (não)dito da AIDS em seu cotidiano. Após aprovação pelos Comitês de Ética em Pesquisa de três hospitais do Rio de Janeiro, entrevistou-se onze meninos(as) de 12 a 14 anos, que conheciam seu diagnóstico. A hermenêutica heideggeriana desvelou que o ser-adolescendo adquiriu a doença da mãe; ficou triste por ter familiares doentes; relembrou da revelação diagnóstica e do preconceito que os silenciavam, projetando-se como ser-de-possibilidades num movimento existencial. O cuidado ao ser-adolescendo precisa integrar as dimensões biológica, clínica, sociocultural, ética, política, assistencial e existencial.

Saúde da criança; Saúde do adolescente; Enfermagem Pediátrica; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida


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