[...] [Ser professora], isso obriga pelo menos a pensar que papel você está exercendo ali na formação [...] (Rosa dos Ventos 1) |
Saber Pedagógico |
[...] eu tenho uma tendência muito maior pra área administrativa [...] na Escola de Enfermagem eu exerci todos os cargos[...]. (Rosa dos Ventos 1) |
Saber Administrativo |
[...] toda essa minha atividade de dar, de discutir com pessoas administrativamente muito superiores a mim [...] me fez com que eu não me dobrasse [...] (Rosa dos Ventos 1) |
Saber Político |
[...] o que eu tenho constatado é que quando o estudante milita no movimento estudantil [...] posteriormente quando ingressam no mundo do trabalho, mesmo que não estejam em entidades de classe, se tornam militantes do campo de trabalho. Professoras e professores também inspiram, têm potencial para despertar a reflexão crítica social, mas a minha vivência tem me revelado que são poucas ou poucos. A maioria não motiva a militância política e até contribui para a sua obstrução. [...] quero declarar que ter sido enfermeira foi e é muito importante para minha vida pessoal. Eu aprendi muito nas relações com técnicas de enfermagem, com as auxiliares, com as enfermeiras, com os usuários dos serviços de saúde[...]. (Rosa dos Ventos 9) |
[...] toda ação humana é política, todo ser é um ser político [...] quando eu defino o tema de um congresso eu tenho uma definição política, o conselho não deixa de ter uma política de fiscalização, eu posso ter uma política coercitiva ou educativa [...] nós somos muito mais avançados em termos críticos e termos de posições políticas que as enfermeiras americanas, elas desenvolveram a competência técnica muito na questão do cuidado dessas coisas. [...] a pessoa dizia: "discutir com América Latina é mais difícil do que com países Europeus e países africanos, vocês são muito críticos." [...] Um militante político, em termos de você serarticulador, negociador, você tem que saber estratégias e táticas[...]. (Rosa dos Ventos 10) |
[...] a gente fez várias articulações na secretaria de saúde [...] [fala sobre a construção do posto de saúde pela comunidade] as mulheres foram conduzindo, a gente foi fazendo bazares, vendendo as coisas pra melhorar, pra rebocar, pra pintar [o posto de saúde] esse foi um trabalho assim de um aprendizado imenso pra mim. Do ponto de vista político e técnico [...] a maior escola de formação foi a ABEn. [...] duas coisas para mim foram fundamentais em termos da minha formação, a partir do momento que eu comecei a estudar gênero e a compreender melhor por essa perspectiva da vida em sociedade e da militância da Associação Brasileira de Enfermagem, porque isso me fez ter uma outra visão de mundo, de vida, de meu espaço como professora, tudo isso me deu uma amplitude muito grande [...] trouxe pra mim como retorno como pessoa, como cidadã, como profissional de saúde, como professora, como mulher[...]. (Rosa dos Ventos 11) |
Saber Político |
[...] o processo da descentralização das ações de saúde que possibilitou que nesse país inteiro tivesse enfermeiros ocupando cargos de secretários de saúde, de coordenações de projetos [...] houve a possibilidade do aparecimento de muitos enfermeiros mais atuantes e também a ampliação da compreensão de saúde coletiva[...]. (Rosa dos Ventos 10) |
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[...] experiência de pensar em um novo modelo de atenção [...] na disciplina de saúde rural [...] mas tínhamos toda uma discussão sobre esse modelo de atenção que existia de campanhas, de coisas que... De descentralizações [...]. (Rosa dos Ventos 11) |
[...] a 8ª Conferência Nacional de Saúde que, como já sabemos, foi um marco na luta pela mudança de um modelo de atenção à saúde no país [...] foi conquista de um movimento de reforma sanitária brasileira: movimento político que teve como atores: trabalhadoras, trabalhadores e usuários da saúde e que impulsionou a criação do Sistema Único de Saúde. [...] Militantes do campo da enfermagem trabalham pela vida das pessoas, portanto, pelo direito à vida plena, com dignidade. Você não pode pensar em vida digna sem pensar no direito ao trabalho, à renda, à moradia, o direito à alimentação. [...] essas questões sociais amplas estão extremamente vinculadas ao nosso campo de trabalho como trabalhadores e trabalhadores da saúde e como cidadãs e cidadãos que somos [...]. (Rosa dos Ventos 9) |
[...] Se me perguntam, por exemplo, qual é a minha profissão, eu direi: enfermeira e não "enfermagem". Isso é importante para que não continuemos a contribuir com a invisibilidade do fato de que se trata de um campo de trabalho dividido tecnicamente e socialmente para atender ao modo de produção capitalista e, portanto, um campo organizado para satisfazer ao modo de produção capitalista que explora a força de trabalho para fazer girar a roda da fortuna e concentrar renda em pequenos grupos [...] e um campo [...] complexo e sujeito a conflitos entre as categorias de trabalhadoras e trabalhadores. [...] como trabalhadoras e trabalhadores que somos, vendemos nossa força de trabalho aos empregadores, que entendem na nossa divisão técnica, uma oportunidade de desvalorizar economicamente esse trabalho. [...] e imprescindível é a luta por direitos de cidadania, por justiça social, a luta dos trabalhadores de um modo geral. Afinal, somos trabalhadoras e trabalhadores[...]. (Rosa dos Ventos 9) |
Saber Sociológico |
[...] Eu acho que a questão da formação é uma questão séria, muito séria, inclusive uma das coisas que a gente fez aqui [...] trazer a discussão do caso da disciplina de Sociologia Aplicada à Enfermagem [...] lutei muito pela presença dessa disciplina [...] trazia uma discussão de gênero, trazia discussão das questões sociais [...] raciais [...] de classe social. [...] era um espaço que a gente fazia a formação [...]. (Rosa dos Ventos 10) |
[...] a partir do momento que você incorpora essas perspectivas na sua vida [...] raça, gênero, você não pode olhar pra raça, gênero sem olhar as questões de classe social também, [...] você olhar os conteúdos não só pela perspectiva da técnica, mas também da política, de como isso se desenvolve dentro dos processos das políticas de saúde [...]. (Rosa dos Ventos 11) |
[...] nossa vivência sindical [...] tem ajudado muito aqui o Conselho a até entender onde tá o papel do sindicato certo, e fazer essa articulação com o sindicato a gente trabalha muito bem articulado com o sindicato de uma maneira geral [...] da minha experiência [...] além de ter participado de Gestão, ter participado do Sindicato [...]. (Rosa dos Ventos 3) |
Formação Sindical |