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Triagem de acuidade visual reduzida em uma unidade de Atenção Primária à Saúde

Resumo

Objetivo:

Determinar a frequência de acuidade visual reduzida em crianças e adolescentes que frequentam o programa de puericultura de uma unidade de atenção primária à saúde.

Métodos:

Estudo transversal com 290 crianças e adolescentes na faixa etária dos 5 aos 18 anos, atendidos em uma unidade básica de saúde da cidade de Ribeirão Preto (SP) durante o primeiro semestre de 2018. Para as avaliações foram utilizados um questionário estruturado e a tabela de acuidade visual de Snellen.

Resultados:

Foram avaliados 290 indivíduos, sendo 53,2% do sexo feminino. Desse total, 66 (22,7%) foram encaminhados para consulta com oftalmologista, sendo 34 (51,5%) do sexo masculino e 32 (48,5%) do sexo feminino. Foram confirmados 31 casos de erros refracionais: astigmatismo (35,5%), astigmatismo associado (25,8%), hipermetropia (29%) e miopia (9,6%). 24 (77,4%) dos pacientes com acuidade visual reduzida receberam prescrição para uso de lentes corretivas.

Conclusões:

A prevalência de baixa acuidade visual na amostra estudada foi de 10,7%, com predomínio de astigmatismo, e sem diferença estatisticamente significativa entre os sexos. Destaque-se a importância de se realizarem avaliações completas nos programas de Atenção Básica à Saúde, principalmente a triagem oftalmológica como uma das ferramentas mais importantes para a prevenção da cegueira.

Descritores:
Acuidade visual/diagnóstico, Unidade Básica de Saúde; Saúde ocular; Criança; Adolescente

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