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Mobilidade acadêmica internacional e depósito de patentes no país de origem

Movilidad académica internacional y depósito de patentes en el país de origen

Resumo

Este artigo tem por objetivo verificar a existência de relação positiva entre a mobilidade acadêmica internacional (MAI) e a inovação (depósito de patentes) no país de origem do talento acadêmico. A tese defendida é que existe relação positiva para o país de origem. Se em um primeiro momento os efeitos positivos dessa relação beneficiam os países de destino, em um segundo momento há efeito positivo para os países de origem. Fazendo uso de abordagem metodológica quantitativa, de caráter descritivo, esta pesquisa explorou dados primários cedidos pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e dados secundários extraídos da Plataforma Lattes. Considerando as duas universidades que reuniram o maior número de patentes publicadas em 2014 - Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - chegou-se ao nome dos 30 inventores mais produtivos em número de patentes depositadas, em cada uma das instituições. Dados relativos à trajetória acadêmica e profissional de 472 pesquisadores foram extraídos da Plataforma Lattes dos 282 inventores da USP e dos 190 da Unicamp. Os resultados confirmam a tese, contribuindo para o campo de estudos sobre a MAI e os efeitos para os países envolvidos. Ademais, este artigo apresenta contribuições para a esfera de políticas públicas vinculadas à ciência e tecnologia do país.

Palavras-chave:
mobilidade acadêmica internacional; educação; pesquisa aplicada; inovação tecnológica; patentes

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