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LIBERDADE E ESCRAVIDÃO NO PENSAMENTO ESTOICO ROMANO: UMA LEITURA DA CONSOLATIO AD POLYBIUM , DE SÊNECA * * Uma versão preliminar deste texto foi apresentada no II Colóquio LEIR-UFOP & Universidade de Coimbra: A ação do tempo na modelação dos retratos históricos, realizado na Universidade Federal de Ouro Preto, em Mariana (MG), entre 2 e 3 de junho de 2016.

FREEDOM AND SLAVERY IN ROMAN STOIC THOUGHT: A READING OF SENECA’S CONSOLATIO AD POLYBIUM

Resumo

A Consolatio ad Polybium, escrita por Sêneca durante seu exílio na Córsega e endereçada a Políbio, liberto imperial de Cláudio, tem sido interpretada pela historiografia moderna sob duas perspectivas. Por um lado, é discutida sua estrutura literária, tendo em vista o gênero da consolação na Antiguidade. Por outro lado, análises históricas buscam perceber como o filósofo apresenta o imperador Cláudio nos quadros de uma reflexão estoica sobre o poder imperial. Embora ambas as análises sejam pertinentes, o objetivo deste artigo volta-se para o próprio retrato do liberto por Sêneca, e como este se conforma a determinado pensamento estoico sobre a escravidão em que o liberto é retratado como inelutavelmente preso ao passado servil, uma vez que sua forma de pensar e agir não consegue desvencilhar-se do período de escravidão.

Palavras-chave:
Estoicismo; Sêneca; escravidão

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