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AMAZÔNIA BRASILEIRA, CELEIRO DO MUNDO: CIÊNCIA, AGRICULTURA E ECOLOGIA NO INSTITUTO AGRONÔMICO DO NORTE NOS ANOS 1940 E 1950* * Os dois autores conceberam o argumento do artigo, realizaram a pesquisa documental e o levantamento bibliográfico, desenvolveram a sustentação teórica e a redação do texto. Essa pesquisa só foi possível graças ao apoio do edital Proep – CNPq/Fiocruz/COC/Nº4/2015-2018. Todas as obras e todos os documentos utilizados na pesquisa e na elaboração do artigo são citados nas notas e na bibliografia.

BRAZILIAN AMAZON, THE BREADBASKET OF THE WORLD: SCIENCE, AGRICULTURE AND ECOLOGY AT THE AGRONOMIC INSTITUTE OF THE NORTH IN THE 1940s AND 1950s

Resumo

O artigo analisa as pesquisas científicas realizadas no Instituto Agronômico do Norte (IAN), instituição criada pela política desenvolvimentista do governo brasileiro para a utilização agrícola da Amazônia nas décadas de 1940 e 1950. Discutimos especialmente as pesquisas relacionadas à chamada “teoria do ecossistema florestal”, desenvolvida pelo limnologista alemão Harald Sioli na instituição. A teoria orientou a agenda de pesquisa do IAN naquelas décadas: policultura, construção de canais de colmatagem no rio Amazonas, aproveitamento de áreas de várzea para a produção de alimentos, e o desenvolvimento da bubalinocultura nas terras firmes da região. O IAN projetava a Amazônia como celeiro do mundo e solução para a fome planetária. O principal instrumento dessa transformação seria o conhecimento de sua ecologia.

Palavras-chave
Amazônia; ecologia; Instituto Agronômico do Norte; Harald Sioli - agronomia

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