Amapá, APd
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Centro de Referência em tratamento natural; apresenta maior
diversidade de Práticas Integrativas e Complementares no Brasil;
institucionalizado pela Lei estadual 10.068/2007. A experiência se apoia na
diversidade cultural, inclusive indígena, do estado do Amapá, e também na
biodiversidade da Floresta Amazônica. A interculturalidade é o pano de fundo que
norteia as práticas e trabalhos desenvolvidos em parceria com parteiras,
população ribeirinha, indígenas, raizeiras e benzedeiras. |
Betim, MG17
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Surgiu pela necessidade de buscar alternativas para controlar o
alto custo dos medicamentos e a ocorrência de efeitos colaterais, bem como pelo
crescente interesse e necessidade de orientar os usuários sobre o uso correto de
plantas medicinais. O programa teve parcerias da rede privada e pública do
município: Serviço Assistencial Salão do Encontro, Secretaria de Agricultura,
Secretaria do Meio Ambiente, Vigilância Sanitária. A equipe interdisciplinar foi
formada por agrônomo, farmacêutico, técnico agrícola, médico, enfermeiro,
assistente social, odontólogo, agentes comunitários de saúde e
fisioterapeuta. |
Campinas, SP27
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Em Campinas a fitoterapia foi inserida através da implantação de
uma Farmácia de Manipulação Botica da Família, institucionalizada pela Portaria
municipal 13/2001, baseada em um histórico anterior de iniciativas na atenção
primária à saúde do município. O objetivo era respeitar os saberes, costumes e
práticas, proporcionando educação no sentido de ampliar a cultura local e
estimular a indicação correta para o uso das plantas medicinais. |
Cuiabá, MTc
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As práticas de cultivo das plantas medicinais e aromáticas em
Cuiabá são realizadas através do Programa de Fitoterápicos, Plantas Medicinais e
Aromáticas criado em julho de 2004 e regulamentado pelo Decreto 4.188/2004 pela
Secretaria de Saúde de Cuiabá em Mato Grosso. O programa visava garantir acesso
e uso racional de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos com segurança,
eficácia e qualidade, contribuindo com o desenvolvimento deste setor no País.
Foram implantadas hortas de plantas medicinais nas unidades de saúde,
residências terapêuticas, dispensação de medicamentos fitoterápicos na rede de
saúde, ações educativas para comunidade, capacitação dos profissionais,
identificação botânica das plantas e materiais publicitários para divulgação do
programa e sensibilização dos profissionais. |
Curitiba, PR16
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Foi resultado de um trabalho intersetorial e multiprofissional
criado em 1997 com objetivo de fornecer plantas medicinais com identificação
botânica e com comprovação científica para as prescrições médica e odontológica.
Além disso, o estimulo ao uso de plantas medicinais na comunidade seguia os
preceitos da educação ambiental. O programa foi incentivado pela Secretaria
Municipal de Meio Ambiente que coordena o Programa de Integração às crianças e
adolescente, com a parceria da Universidade Federal do Paraná e Estaduais de
Maringá e Ponta Grossa. A parceria com as universidades contribuiu para a
formação dos futuros farmacêuticos e estimulou o desenvolvimento da indústria
farmacêutica nacional na região. |
Florianópolis, SC41
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As ações de educação permanente em plantas medicinais em
Florianópolis/SC foram implantadas em seis unidades de saúde no ano de 2012. As
ações relacionadas à fitoterapia tiveram apoio do Horto Didático de Plantas
Medicinais do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina e
algumas associações locais. As ações desenvolvidas foram: Oficina de
Reconhecimento de Plantas Medicinais, voltada aos agentes comunitários de saúde
e comunidade, hortos didáticos nas unidades básicas de saúde, atividades de
educação permanente em plantas medicinais para os médicos, dentistas,
enfermeiros e farmacêuticos e elaboração de um memento terapêutico municipal. No
centro de saúde do sul da Ilha o uso de plantas medicinais faz parte da cultura
da comunidade local, fator que motivou os profissionais a buscarem a
qualificação na área. A Oficina de Fitoterapia da Associação Vida Verde
Florianópolis/SC, criada em 28 de junho de 1996, foi uma iniciativa da Pastoral
da Saúde da Paróquia São Francisco Xavier, do Saco Grande II, Florianópolis/SC,
em parceria com mulheres da comunidade (dispostas a estudar, confeccionar e
distribuir fitoterápicos) e a Universidade do Sul de Santa Catarina. Seu
objetivo principal foi disseminar a solidariedade entre a comunidade, resgatando
sabedoria popular das plantas medicinais para integrar saberes para uma melhor
qualidade de vida. |
Fortaleza, CE24
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A experiência mais antiga no Brasil e que influenciou a criação de
ações/programas de plantas medicinais e fitoterápicos na atenção primária à
saúde. O projeto foi chamado de Farmácias Vivas. Esse projeto foi criado por
Francisco José de Abreu Matos da Universidade Federal do Ceará, em 1984, com o
objetivo de desenvolver uma metodologia de interação do saber popular e
científico pautado em uma abordagem social para orientar o uso de plantas
medicinais a partir da identificação botânica e elaborar um referencial de
fórmulas farmacêuticas fitoterápicas acessíveis à população nordestina. O
projeto Farmácias Vivas contempla um conjunto de ações: levantamento
etnobotânico de campo ou pesquisas bibliográficas, registro e validação das
plantas medicinais, coleta de plantas no campo, treinamento de recursos humanos,
instalação da unidade Farmácia Viva, material informativo e educação popular. A
Farmácia Viva é uma grande escola e um grande exemplo para o mundo de uma
tecnologia social eficaz que auxiliou no tratamento de cerca de 80,0% dos casos
das doenças mais comuns da atenção primária à saúde, e.g., doenças de pele,
problemas respiratórios, digestivos, dores reumáticas, parasitoses intestinais e
herpes labial e genital. Após a sua criação no Estado do Ceará, tornou-se
referência para todo o País e para a estruturação da Portaria 886/2010. |
Foz do Iguaçu, PR9
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O ervanário Itaipu foi criado em 2005 e apresenta 18 tipos de
plantas medicinais para o tratamento de 10 doenças mais comuns da região. Em
2007 foi realizada a primeira capacitação de médicos, enfermeiros, farmacêuticos
e dentistas em parceria com o Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais. Para
produção de matéria-prima foram treinados 54 agricultores familiares, instalados
em 17 unidades demonstrativas de cultivo de plantas medicinais e realizadas
atividades de assistência técnica e extensão rural. |
Goiânia, GOb
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O Projeto de Fitoterapia de Goiânia foi criado em 1986 por meio
de um convênio entre Secretaria do Estado de Saúde de Goiás, Ministério da Saúde
e Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia Maharishi. Em Goiânia, foi
utilizada Fitoterapia Ayurveda. Em 1987 foi implantado um serviço de atendimento
ambulatorial, com um pequeno Laboratório de Fitoterapia. Em 1988, o Ambulatório
de Fitoterapia Ayurvédica foi transferido para uma ala do Antigo Hospital
Juscelino Kubitschek. O Hospital de Medicina Alternativa é reconhecido em todo o
Brasil e internacionalmente como uma referência para as Práticas Integrativas em
Saúde Pública. O hospital cultiva, em seu horto de plantas medicinais, cerca de
60 espécies para preparação de medicamentos fitoterápicos e para
preservação. |
Itajaí, SC20
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A inserção das plantas medicinais em Itajaí/SC foi uma iniciativa
do Programa de controle de hipertensão arterial em parceria como o projeto de
extensão da Universidade do Vale do Itajaí, denominado Programa de extensão
universitária em saúde da família, abrangendo professores e alunos do curso de
fonoaudiologia, psicologia, odontologia, medicina, nutrição, enfermagem e
farmácia. O programa estimulou a solidariedade, a troca de experiências, o
vínculo do indivíduo com a vida e com a equipe de saúde, o grupo social e a
humanização. |
Itapipoca, CE10
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Iniciou em 1999, com apoio da Secretaria Municipal de Saúde,
Universidade Federal do Ceará, Fundação Cearense de Pesquisa e Célula de
Fitoterapia do Estado do Ceará, Programa de Apoio a Reformas Sociais, com o
objetivo de incentivar mulheres (que utilizam as plantas medicinais) a fazer
medicamentos caseiros, como forma de melhorar a qualidade de vida e saúde da
família a partir de plantas identificadas botanicamente e com evidências
científicas. |
Juiz de Fora, MGf
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Teve a parceira da Universidade Federal de Juiz de Fora,
Sociedade Pró-Melhoramento de Bairros, pastorais da criança, da família e da
saúde, associações comunitárias. O objetivo do programa foi resgatar o
conhecimento popular e conscientizar os usuários de plantas medicinais para o
uso correto de fitoterápicos em Medicina Popular. Para isso, optou-se por seguir
a medicina baseada em evidências de plantas medicinais regionais, além da
comprovação experimental e científica de seus efeitos terapêuticos. |
Londrinas, PR4,12
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Foi implantado no ano 1996. O objetivo da proposta foi tentar
estabelecer um diálogo entre dois universos culturais distintos: sabedoria
popular e biomedicina. O pano de fundo das discussões eram a humanização,
revalorização das práticas populares e universalização da atenção à saúde nos
serviços oficiais. O projeto teve parcerias de instituições assistenciais e de
ensino que resultaram na construção de uma unidade de beneficiamento de plantas
medicinais com parceria de diversas instituições locais. O programa contava com
hortas terapêuticas e seis fitoterápicos industrializados, sendo três destinados
ao receituário psiquiátrico, visando a desmedicalização para usuários de
psicotrópicos. |
Maracanaú, CE42
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Iniciou em 1992. Sua estrutura básica foi composta por um horto
com quarenta canteiros para o cultivo de plantas medicinais e um laboratório de
manipulação. O programa dispensa medicamentos fitoterápicos manipulados à
comunidade mediante prescrição do profissional de saúde da saúde da
família. |
Maringá, PR36
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Foi oficialmente implantado em setembro de 2000. O programa
contou com o apoio da Universidade Estadual de Maringá. Seguiu o formato de
farmácia de manipulação de acordo com as determinações da Resolução 33/2000, com
intuito que ofertar a população uma alternativa medicamentosa segura, eficaz e
barata. |
Pereiro, CEe
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Teve início em 1995, quando foi implantado um horto de plantas
medicinais no qual existia um técnico com conhecimento de plantas medicinais. Em
1997, com a contratação de um farmacêutico-bioquímico e um agrônomo, o projeto
foi ampliado conforme as instruções da Farmácia Viva do Ceará. Foi elaborado um
memento e um guia terapêutico de fitoterápico. O objetivo do projeto era atender
a população carente, levando em consideração o custo-benefício e a satisfação
dos usuários na resposta terapêutica. Os medicamentos fitoterápicos eram
distribuídos nas unidades básicas de saúde dispensadas pela Farmácia Municipal
do hospital. O projeto teve apoio da Universidade Federal do Ceará, o Centro
Estadual de Fitoterapia (Fortaleza, CE), prefeituras municipais, secretarias de
saúde, hospital e postos de saúde. |
Pindamonhangaba, SP37
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Foram realizadas 136 rodas de conversas com plantas medicinais de
1992 a 2010 com 3.626 participantes. O município dispõe de hortos didáticos e
medicamentos fitoterápicos. As ações são coordenadas pela Secretaria de
Assistência Social do município. |
Presidente Castello Branco, SCa
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O projeto tem por objetivo o plantio de espécies vegetais em
viveiro, em hortas caseiras em domicílios, nas escolas e na unidade básica de
saúde do município. A iniciativa está vinculada ao ”Programa Castellense de
coleta seletiva de lixo”, que foi pensado a partir de um trabalho multissetorial
(modelo de gestão municipal), que interliga todas as secretarias, realizando
ações em busca da sustentabilidade, reciclagem de lixo, produção de adubo
orgânico e desenvolvimento do município. Em 2013, o município iniciou ações de
educação permanente em plantas medicinais para os profissionais de saúde,
articulando técnicos da educação, saúde e agricultura. É considerada uma
iniciativa intersetorial de inserção da fitoterapia pioneira no meio oeste
catarinense. |
Quatro Varas, CE11
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Foi implantado em 1988 por Airton Barreto. O objetivo do projeto
foi reduzir o uso de psicotrópicos nos casos de síndrome do pânico e defender os
direitos humanos dos moradores da favela do Pirambu. Além disso, buscou a
síntese entre ações populares e biomédicas para intervir nos determinantes da
saúde. |
Recife, CE43
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As ações de fitoterapia em Recife são desenvolvidas no núcleo de
apoio às práticas integrativas e nas unidades básicas de saúde. As ações são
pautadas no referencial teórico do modelo em defesa da vida e o método Paidéia
(Co-gestão de coletivos, Clínica Ampliada, Acolhimento, Projetos Terapêuticos
Singulares e Apoio Matricial) |
Ribeirão Preto, SP31,37
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Foi implantado em 1992 e regulamentado pela Lei Municipal
8.778/2000 com o apoio da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo,
Conferência Municipal de saúde, Conselho Municipal de saúde, Associação
pró-fitoterapia. O município dispõe de um horto florestal, laboratório de
manipulação de fórmulas, Farmácia Viva em escolas, creches, unidades de saúde,
entidades comunitárias em conjunto a equipes de saúde da família. |
Rio de Janeiro, RJ29,39
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Foi estimulado pelo Programa Estadual de Plantas Medicinais
regulamentado pela Lei estadual 2.537/1996. O buscou estabelecer políticas
públicas na área de preservação, pesquisa e utilização de plantas medicinais.
Além disso, o programa proporcionou a interação com outros programas da saúde
coletiva, setores e serviços da secretaria da saúde e demais secretarias da
prefeitura, em Paquetá, trabalhando uma horta na escola municipal Pedro Bruno
onde se proporcionou a interação entre idosos com adolescentes. |
São Paulo, SP37
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O programa de produção de fitoterápicos e plantas medicinais foi
criado com a Lei Municipal 14.903/2009 e regulamentado pelo Decreto Municipal
51.435/2010 que institui na cidade de São Paulo o Programa Municipal de Produção
de Fitoterápicos e Plantas Medicinais. A cidade de São Paulo dispõe de um Grupo
Executivo da Secretaria municipal de saúde e Coordenadoria das Sub-Prefeituras,
uma relação municipal de fitoterápicos e já realizou em 2011 um Curso de Plantas
Medicinais, na Escola Municipal de Jardinagem (Parque Ibirapuera), com 60 vagas
para a quinta turma do curso, 4 cursos multiprofissionais de 30h em Cultivo de
hortaliças e plantas medicinais e Jornada de Atualização em Fitoterapia 4 horas
realizada em junho de 2011 |
Vila Velha, ES23
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A farmácia caseira fitoterápica desenvolvida pela pastoral da
saúde está baseada na solidariedade. O “fazer” da Pastoral da Saúde estabelece
uma contraposição com os dispositivos e mecanismos de poder que configuram o
campo da saúde, abrindo novas possibilidades de constituição de direitos de
cidadania. |
Vitória, ES23,41
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Veio a ser institucionalizado em 1996, por meio da Lei 4.352. A
iniciativa marcante do programa foi o projeto “Cultivando Saúde: Horta em Casas”
que objetivava prevenir doenças com a implantação da horta em terrenos
baldios. |