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Dimensões da autoavaliação de saúde em idosos

OBJETIVO

Analisar associação entre autoavaliação negativa de saúde e indicadores de saúde, bem-estar e variáveis sociodemográficas em idosos.

MÉTODOS

Estudo transversal utilizando dados de inquérito de saúde de base populacional com amostra probabilística por conglomerados, realizado em Campinas, SP, em 2008 e 2009. Os participantes eram idosos (≥ 60 anos) e a variável dependente foi autoavaliação de saúde, categorizada em: excelente, muito boa, boa, ruim e muito ruim. As razões de prevalências ajustadas foram estimadas por meio de regressão múltipla de Poisson.

RESULTADOS

Maior prevalência de autoavaliação de saúde como ruim/muito ruim foi observada nos indivíduos que nunca estudaram, naqueles com menor escolaridade, com renda familiar per capita mensal inferior a um salário mínimo. Tiveram também pior autoavaliação de saúde aqueles com pontuação igual ou maior a cinco no indicador de saúde física, cinco ou mais no Self Reporting Questionnaire 20 e os que não referiram sentimento de felicidade todo o tempo.

CONCLUSÕES

Os efeitos independentes das condições materiais de vida, saúde física e mental e bem-estar subjetivo, observados sobre a autoavaliação de saúde, sugerem que idosos podem ser beneficiados por políticas de saúde apoiadas numa visão global e integrativa da velhice.

Idoso; Autoavaliação; Nível de Saúde; Efeitos Psicossociais da Doença; Fatores Socioeconômicos; Desigualdades em Saúde; Inquéritos Epidemiológicos


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