OBJETIVO
Avaliar os achados mamográficos e as intervenções decorrentes do rastreamento em mulheres de 40 a 49 anos de idade com risco habitual para o câncer de mama.
MÉTODOS
Estudo transversal com mulheres de 40 a 49 anos, submetidas ao rastreamento mamográfico em centro de referência em mastologia, em Recife, PE, de janeiro de 2010 a outubro de 2011. Foram excluídas mulheres com queixas mamárias, alterações no exame físico e com alto risco para câncer de mama.
RESULTADOS
Das 1.000 mamografias realizadas, 232 foram BI-RADS 0, 454 BI-RADS 1, 294 BI-RADS 2, 16 BI-RADS 3, duas BI-RADS 4A, uma BI-RADS 4C e uma BI-RADS 5. Observou-se um único caso de carcinoma ductal invasivo grau II e várias intervenções: 469 ultrassonografias, 53 encaminhamentos para a mastologia, 11 citologias e oito biópsias.
CONCLUSÕES
O rastreamento mamográfico em mulheres de 40 a 49 anos com risco habitual para o câncer de mama leva a outras intervenções e, assim, ao aumento dos custos com eficácia não mostrada para redução da mortalidade.
Mulheres; Mamografia; Programas de Rastreamento; Neoplasias da Mama, diagnóstico; Estudos Transversais