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Frequência e fatores associados a quedas em adultos com 55 anos e mais

RESUMO

OBJETIVO

Analisar a frequência e fatores associados à ocorrência de quedas em adultos de 55 anos ou mais.

MÉTODOS

Estudo inserido em outro de base populacional com amostra representativa de pessoas com 40 anos ou mais da área urbana de município de médio porte do Paraná em 2011. Foram obtidos dados demográficos e socioeconômicos, características referentes aos hábitos de vida, às condições de saúde e à capacidade funcional (n = 1.180). Em 2012, selecionaram-se todas as pessoas com idade igual ou superior a 55 anos (n = 501). Foram estimadas a força de preensão palmar e a ocorrência de queda desde a última entrevista em 80,6% delas. Foram calculadas odds ratios (OR) brutas e ajustadas por regressão logística segundo modelo hierarquizado.

RESULTADOS

A frequência de queda foi de 24,3%. Após ajustes, observaram-se chances maiores de queda entre mulheres (OR = 3,10; IC95% 1,79–5,38), entre pessoas com idade igual ou superior a 65 anos (OR = 2,39; IC95% 1,45–3,95), com qualidade do sono ruim (OR = 1,78; IC95% 1,08–2,93) e com baixa força de preensão palmar (OR = 2,31; IC95% 1,34–3,97).

CONCLUSÕES

Qualidade ruim do sono e a baixa força muscular podem ser indicadores de maior risco de quedas e merecem avaliações e intervenções visando à prevenção desse agravo.

Meia-Idade; Idoso; Acidentes por Quedas; Fatores de Risco; Inquéritos Epidemiológicos

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