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Uso da minociclina endovenosa no tratamento da malária por Plasmodium falciparum (1 1 — Pesquisa nº 030102, do INPA. Patrocinada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Secretaria de Saúde, do Estado do Amazonas. )

Resumo

No intuito de avaliar a ação anti-malárica da minociclina, foi administrada, endovenosamente, 600-700 mg da droga em 5-6 doses, num intervalo fixo de 12 horas. Cada dose foi dissolvida em 200,0 ml de soluto glicosado a 5%, introduzida a uma velocidade de 2,0 ml por minuto. Dos 534 pacientes portadores de malária falciparum, internados no Hospital de Moléstias Tropicais de Manaus, Amazonas-Brasil. 152 (28,46%) foram escolhidos ao acaso e tratados em regime de internamento, durante 7 dias. Os pacientes foram divididos em 4 grupos, dependendo do número de parasitas encontrado no sangue periférico no dia zero. Ocorreu a negativação da parasitemia assexuada periférica, no máximo, até o sétimo dia de tratamento. O estado imunitário dos pacientes pode ter influenciado o resultado do tratamento por serem oriundos de área endêmica. A minociclina tem seu valor no tratamento da malária falciparum, embora sua ação esquizonticida seja lenta.

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