Em exemplares de B. tenagophila, capturados em ambiente natural, foram encontradas paranfistomocercárias de precoce encistamento. Procedeu-se à infecção, per os, de animais de biotério; em camundongos e ratos, verificou-se o desenvolviemnto de trematóide paranfistomídeo desconhecido e que, por suas características, não se enquadra nos g~eneros conhecidos de Paramphistomidae de mamíferos. Para o parasito em apreço é proposta a denominação Paraibatema inesperata n.g, n.sp.. A partir de miracídios, oriundos de ovos eliminados pelos roedores em experiência, procurou-se infectar B. tenagophila e B. glabrata, criadas no moluscário. Verificou-se ser ativa a penetração dos miracídios no tecido do molusco, sendo freqüente a formação de tumorações nas antenas. A evolução experimental no hospedeiro intermediário apresenta-se lenta; ao fim de 40 dias de pós-infecção, não se observou a formação de esporocistos, rédias e cercárias.