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Promoção de vínculo afetivo na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: um desafio para as enfermeiras

Promoción de vínculo afectivo en la Unidad de Terapia Intensiva Neonatal: un desafío para las enfermeras

As observações do cotidiano na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIn), as reflexões sobre a dicotomia entre a teoria, o discurso e o modo de atuação de muitos enfermeiros junto aos pais dos recém-nascidos, suscitaram-nos inquietações que nos levaram a desenvolver este estudo, com os objetivos de conhecer a vivência da enfermeira no cuidado ao recém-nascido e aos seus pais na UTIn e compreender como as enfermeiras vivenciam o processo de vínculo afetivo entre recém-nascidos internados em UTIn e seus pais. Realizamos a pesquisa de acordo com a abordagem da fenomenologia social de Alfred Schütz. Os sujeitos do estudo foram oito enfermeiras assistenciais, com experiências em UTIn de hospitais públicos e privados. Dentre as categorias concretas do vivido, que emergiram dos discursos, destacamos o Contato Humano. Os resultados da análise mostraram que as enfermeiras percebem-se como elo de aproximação entre filhos e pais e acreditam que exercem papel importante na formação de vínculo afetivo entre eles.

Recém-nascido; Cuidados de enfermagem; Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; Relações profissional-família


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