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Compreendendo a negligência infantil na perspectiva de gênero: estudo em um município brasileiro* * Extraído do projeto de pesquisa "Instrumentalizando os profissionais da Atenção Básica para o enfrentamento da violência contra a criança", Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, 2014.

OBJETIVO

aracterizar o fenômeno da negligência infantil e compreendê-lo na perspectiva de gênero.

MÉTODO

Estudo retrospectivo, quantitativo e exploratório que analisou oito anos de notificação de violência de uma rede de proteção à criança e ao adolescente de uma cidade brasileira. A base teórico-metodológica foi a TIPESC, privilegiando a categoria gênero.

RESULTADOS

A negligência com crianças menores de dez anos constituiu mais da metade das notificações em todos os anos estudados; os meninos foram os mais negligenciados e 41,4% das notificações de negligência eram de menores de três anos; a mulher foi apontada como a única responsável em 67,9% e coparticipante em 17,3% das notificações de negligência.

CONCLUSÃO

A negligência infantil é um fenômeno complexo e a subalternidade de gênero a que estão submetidas as crianças e as mães responsáveis pelo cuidado denota a vulnerabilidade social deste grupo.

Negligência; Maus-Tratos Infantis; Violência Doméstica; Identidade de Gênero; Enfermagem em Saúde Pública


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