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Força de preensão manual e atividade física em idosos fragilizados* * Extraído do projeto de pesquisa "Efeitos da fragilidade e qualidade de vida relacionada à saúde de idosos da comunidade", Universidade Federal de Curitiba, 2010-2013.

Resumo

OBJETIVO

Investigar a associação entre força de preensão manual e atividade física em idosos na condição de fragilidade física.

MÉTODO

Estudo quantitativo transversal realizado com amostra de 203 idosos, calculada com base na estimativa da proporção populacional. Foram aplicados testes para rastreio da alteração cognitiva e avaliação da fragilidade física. Foram empregados: estatística descritiva e análise multivariada por regressão logística binária, teste t de Student e teste exato de Fisher.

RESULTADOS

99 (64,3%) idosos apresentaram força de preensão diminuída e 90 (58,4%) diminuição do nível de atividade física. Houve diferença estatisticamente significativa entre essas duas componentes ( p=0,019), na qual idosos que apresentam FPM diminuída possuem menores níveis de atividade física. Para os baixos níveis de atividade física e diminuída FPM houve evidência de diferença significativa em relação à probabilidade de classificação do idoso como frágil ( p<0,001).

CONCLUSÃO

As componentes força de preensão manual e atividade física estão associadas em idosos na condição de fragilidade. A presença conjunta de baixos níveis de atividade física e diminuída força de preensão manual leva a uma probabilidade significativamente maior de o idoso ser categorizado como frágil.

Descritores:
Idoso; Idoso Fragilizado; Atividade Motora; Dinamômetro de Força Muscular; Força da Mão; Enfermagem Geriátrica

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