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Mortalidade entre menores de um ano: análise dos casos após alta das maternidades* * Extraído da dissertação "Mortalidade Infantil: análise dos casos após alta das maternidades, entre 2000 e 2013", Universidade Estadual de Londrina, 2014.

Resumo

OBJETIVO

Analisar as mortes infantis após alta das maternidades ocorridas entre 2000 e 2013.

MÉTODO

Pesquisa quantitativa retrospectiva transversal, em município no norte do Paraná. Os dados foram analisados no SPSS®. .Aplicaram-se teste qui-quadrado, regressão logística, intervalo de confiança 95% e nível de significância p <0,05.

RESULTADOS

249 crianças nasceram, receberam alta e evoluíram para óbito, 10,1% no período neonatal e 89,9% no pós-neonatal. O acompanhamento gestacional, nascimento e seguimento da criança ocorreram, predominantemente, no serviço público. Houve associação estatisticamente significativa entre componente infantil e local de parto (p =0,002; RR=1,143; IC95%=1,064-1,229); realizar menos consultas de puericultura (p =0,001; RR=1,294; IC95%=1,039-1,613). As causas de morte no período neonatal foram afecções perinatais (40%), causas externas (32%) e malformações congênitas (20%). No pós-neonatal, malformações congênitas (29,9%), causas externas (24,1%) e doenças infectoparasitárias (11,2%).

CONCLUSÃO

A quase totalidade das crianças nasceu em boas condições de vitalidade, apresentou agravos por doenças potencialmente preveníveis que culminaram no óbito.

Descritores:
Mortalidade Infantil; Serviços de Saúde; Atenção à Saúde; Causa Básica de Morte; Enfermagem Pediátrica

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