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Impacto da promoção do autocuidado na carga de trabalho de enfermagem* * Extraído da tese "Impacto da promoção do autocuidado na carga de trabalho de enfermagem", Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo, 2015.

Resumo

OBJETIVOS

Verificar o impacto da promoção do autocuidado na carga de trabalho de enfermagem e associá-la às variáveis: idade, gênero, classificação socioeconômica, escolaridade, estado civil e número de filhos dos cuidadores.

MÉTODO

Estudo prospectivo, onde participaram 31 crianças e seus respectivos cuidadores. Os participantes foram avaliados em dois momentos, 1ª e 2ª internação, quanto à carga de trabalho de enfermagem mensurada por meio do Nursing Activities Score (NAS).

RESULTADOS

A média NAS na 1ª internação foi de 60,9%, e na 2ª internação foi de 41,6%, ou seja, 14,6 e 9,9 horas de enfermagem, respectivamente. A carga de trabalho de enfermagem no primeiro dia de internação foi maior quando comparada ao último dia, tanto na 1ª (p<0,001) como na 2ª internação (p<0,001), e maior no primeiro (p<0,001) e último dia (p=0,025) na 1ª internação. Ainda, na 1ª internação, foi maior quando comparada à 2ª internação (p<0,001), e os itens NAS referentes à capacitação do autocuidado a influenciaram (p<0,001).

CONCLUSÃO

A carga de trabalho de enfermagem referente à promoção do autocuidado correspondeu a 14,6 horas e foi superior ao determinado pela legislação existente.

Descritores
Enfermagem; Autocuidado; Carga de Trabalho; Downsizing Organizacional; Cuidados Semi-Intensivos; Síndrome de Pierre Robin

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