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Potenciais interações de medicamentos intravenosos em terapia intensiva* * Extraído do trabalho de conclusão de curso “Potenciais interações medicamentosas por via intravenosa: análise de prescrições em terapia intensiva”, Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2015.

Resumo

OBJETIVO

Analisar as potenciais interações medicamentosas intravenosas e seu grau de severidade associadas à administração desses medicamentos a partir das prescrições do Centro de Terapia Intensiva.

MÉTODO

Estudo quantitativo, tipologia retrospectiva exploratória, com análise estatística descritiva das prescrições medicamentosas do Centro de Terapia Intensiva de um Hospital Universitário, no período de março-junho/2014.

RESULTADOS

A amostra foi composta de 319 prescrições e subamostras de 50 prescrições. Constatou-se que a média de medicamentos por paciente foi de 9,3 registros, e evidenciou-se maior probabilidade para ocorrência de interação medicamentosa inerente à polifarmácia. O estudo identificou interações medicamentosas graves, como a administração concomitante de Tramadol com medicamentos inibidores seletivos da recaptação da serotonina, (exemplo: Metoclopramida e Fluconazol), aumentando o risco de convulsões devido às suas ações epileptogênicas, além do uso simultâneo de Ranitidina-Fentanil®, que pode ocasionar depressão respiratória.

CONCLUSÃO

O mapeamento prévio das prescrições possibilita a caracterização da terapêutica medicamentosa, contribuindo para obstar as potenciais interações medicamentosas e suas consequências clínicas.

Descritores
Interações de Medicamentos; Segurança do Paciente; Unidades de Terapia Intensiva; Enfermagem de Cuidados Críticos; Infusões Intravenosas

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