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O uso de benzodiazepínicos por mulheres atendidas em uma Unidade de Saúde da Família* * Extraído da dissertação: “O uso de benzodiazepínicos em mulheres atendidas pela Estratégia de Saúde da Família em um município do interior paulista”, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 2017.

RESUMO

Objetivo:

Estimar a prevalência do uso de benzodiazepínicos por mulheres adultas em uma Unidade de Saúde da Família e identificar os fatores de risco associados a esse uso.

Método:

Estudo quantitativo de corte transversal, que se utilizou de dados secundários, desenvolvidos em uma Unidade de Saúde da Família do interior de São Paulo. Os dados foram coletados entre a partir das seguintes fontes: prontuários, fichas cadastrais e arquivo de receitas da farmácia da referida unidade de saúde. Foram utilizados os testes qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney e análise de regressão logística.

Resultados:

Foram identificadas 81 usuárias de benzodiazepínicos entre 1.094 mulheres adultas (7,4%). Em relação aos fatores de risco, a comparação dos grupos de usuárias (n = 64) e não usuárias de benzodiazepínicos (n = 70) apontou que ter doença crônica e usar outro psicotrópico foram significativamente associados ao uso de benzodiazepínicos.

Conclusão:

A prevalência encontrada foi menor do que a descrita em estudos prévios realizados em Unidades Básicas de Saúde. O grupo que deve receber maior atenção em relação ao consumo de benzodiazepínicos é o de mulheres de meia-idade ou mais, com pouca escolaridade e doença crônica.

DESCRITORES:
Psicotrópicos; Mulheres; Prevalência; Fatores de Risco; Doença Crônica; Estratégia Saúde da Família

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