Resumo
O modo como as mobilidades e performances espaciais dos alunos são disciplinadas pelos diferentes educadores que habitam a escola permite-nos refletir sobre a relevância do espaço corporeamente produzido na configuração da experiência escolar. Em cada ano, múltiplas fronteiras espaciais são atualizadas em busca de um renovado equilíbrio entre abertura e fechamento, distância e proximidade, com vista à defesa e (re)construção do território dos adultos. A forma como o espaço escolar é distribuído e investido de sentido é um processo incerto e conflituoso, sendo que, no contexto do funcionamento diário de uma escola, a reflexão em torno dessa dimensão territorial leva-nos a olhar para a mobilidade e ocupação espaciais como importantes recursos individuais, grupais e institucionais.
Palavras-chve:
Escolas; Corpo; Espaço; Disciplina