Resumo
A partir dos estudos feministas e em uma perspectiva pós-estruturalista, discutimos como gênero e diversidade são acionados conceitual e metodologicamente na agenda de uma política de formação de professores/as da educação básica pautada pela educação para a diversidade, intitulada Projeto Gênero e Diversidade na Escola (GDE). Analisamos quatro documentos norteadores do GDE entre os anos 2007 e 2011. Realizamos uma análise cultural para argumentar sobre as ininteligibilidades de uma educação em gênero e em diversidade proposta pela política organizada com base no trato com a diversidade sexual e a diversidade cultural, bem como o sexo e o binarismo de gênero. Tensionamos seus limites e potencialidades como agenda de Estado para o governamento a expensas da produção de corpos (in)viáveis.
DIVERSIDADE; POLÍTICAS PÚBLICAS; FORMAÇÃO DE PROFESSORES; PROJETO GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA