Figura 1.
Demonstração do movimento de moléculas de
água entre os espaços intra e extracelular e dentro do
espaço extracelular fornecendo informações sobre o
grau de celularidade dos tecidos. Em A existe maior
quantidade de células restringindo a movimentação das
moléculas de água; em B a celularidade é
menor, com maior movimentação das moléculas.
Figura 2.
Paciente do sexo feminino, 37 anos, portadora de glioblastoma
multiforme acometendo o lobo parietal direito. Em A
observam-se áreas de hipersinal na sequência de
difusão (setas), apresentando correlação
com áreas de perda de sinal no mapa de ADC em B,
denotando restrição à movimentação das
moléculas de água e elevada celularidade. Cortesia do Dr.
Leonardo Vedolin – Hospital Moinho de Vento, Porto Alegre,
RS.
Figura 3.
Imagens ponderadas em difusão com diferentes valores de b de
paciente do sexo feminino, 47 anos, com hemangioma hepático na
transição dos segmentos V e VI. A imagem com o valor de b
50 s/mm2 é mais “anatômica”,
com atenuação dos efeitos da perfusão, ou seja, com
atenuação dos vasos e do liquor
(A). Já nas imagens com b mais alto
(B,C) observa-se, progressivamente,
atenuação da intensidade do sinal dos tecidos normais,
entretanto, o hemangioma persiste com alto sinal (tecido com
maior celularidade / efeito T2). Cortesia do Dr. Gustavo
Luersen – Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre,
RS.
Figura 4.
Esta figura mostra metástases hepáticas de paciente de
66 anos portadora de adenocarcinoma de cólon, em tratamento com
droga antiangiogênica bevacizumabe. Observam-se as imagens
ponderadas em difusão com diferentes valores de b, sendo 200
s/mm2 (A) e 600
s/mm2 (B). O centro
necrótico das lesões metastáticas (ROI verde e
seta branca) mostra a atenuação da intensidade do
sinal, com valores de b crescentes, indicando menor
restrição à difusão. Em comparação, a
periferia do tumor (ROI roxo) apresenta maior celularidade
e mostra pouca atenuação do sinal com o aumento do valor
de b.
Figura 5.
Análise quantitativa da DWI. Paciente do sexo masculino, 70
anos, apresentando lesão heterogênea nos segmentos
hepáticos VI/VII, com pequenas lesões satélites.
Em A, imagem ponderada em difusão (b =
600 s/mm2) demonstra alto sinal na periferia da
lesão dominante (ROI 1 – roxo), baixo sinal
central (ROI 2 – roxo) e alto sinal nas lesões
satélites (ROI 3 – verde). Em B,
mapa de ADC demonstra correspondência à DWI, com baixos
valores na ROI 1 (1,3 × 10–3) e na
ROI 3 (1,1 × 10–3) e valor mais
alto na ROI 2 (1,7 × 10–3). O
anatomopatológico confirmou a heterogeneidade do tumor, um
colangiocarcinoma moderadamente diferenciado com áreas de
necrose.
Figura 6.
RM dinâmica (DSC-RM) de tumor neuroglial de alto
grau (seta) em paciente de 16 anos. Em A,
imagem axial T1 pós-gadolínio mostra duas ROIS: 1
(roxo) na lesão tumoral e 2 (verde) em
tecido normal. Em B, as respectivas curvas de
intensidade de sinal em função do tempo revelam maior
perfusão na região do tumor em relação ao tecido
normal (> 2,0). Em C, a imagem rBV
sobreposta na imagem axial T1 pós-contraste demonstra aumento
da perfusão na ROI tumoral (seta).
Figura 7.
Paciente de 30 anos com carcinoma ductal invasivo
multicêntrico na mama direita e fibroadenoma na mama esquerda.
Em A observa-se imagem contrastada dinâmica
mamária bilateral em 3D MIP com subtração,
demonstrando múltiplos nódulos mamários à
direita e um nódulo retroareolar à esquerda. Em
B, C e D observa-se que o
padrão de realce dos nódulos mamários à direita
demonstra características de curvas do tipo
washout e platô tipo 3, podendo ser
encontrado em nódulos malignos. Em E, a
análise da curva cinética do nódulo mamário
à esquerda demonstra característica diferente dos demais,
mostrando curva do tipo 1, padrão mais frequente em
nódulos benignos. Cortesia do Dr. Almir Galvão Vieira
Bitencourt – A.C.Camargo Cancer Center, São Paulo,
SP.
Figura 8.
Paciente do sexo feminino, 55 anos, ressecção de tumor
(glioblastoma multiforme) no lobo temporal esquerdo
há seis meses, em tratamento com radioterapia e temodal.
Solicitado exame com técnicas avançadas de RM para
diagnóstico diferencial entre recidiva e radionecrose de
área de realce pós-gadolínio no leito cirúrgico.
Em A observa-se imagem ponderada em T1
pós-contraste demonstrando área de realce na cavidade
cirúrgica (seta). Em B observa-se
aumento da perfusão (seta) no mapa rBV (a ROI
desta área, comparada com uma área de substância
branca normal contralateral, apresenta relação > 2,6,
valor que tem sido proposto para recidiva tumoral). Em
C e D, o estudo de espectroscopia
demonstra redução do pico do metabólito
N-acetilaspartato (NAA) e aumento do pico de colina
(Cho), corroborando o diagnóstico. Cortesia do Dr.
Leonardo Vedolin – Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre,
RS.
Figura 9.
Em A, DWI (b = 1000
s/mm2) com alto sinal na região medial das
5 às 7 horas (seta) na zona periférica. Em
B, imagem ponderada em T2 demonstra tênue
área mal definida (seta). Na espectroscopia
(C) observa-se aumento do pico de colina,
com redução do pico de citrato (relação
colina + creatina/citrato = 2,7) na área
demonstrada pela ROI da imagem em B. Em D,
o mapa de ADC demonstra a mesma área com baixo do sinal
(seta) às 6 horas na zona periférica. Em
E, a imagem contrastada dinâmica demonstra
realce na região medial (das 5 às 7 horas). Em
F, a curva cinética apresenta intenso e
precoce realce (washin), tendendo ao
rápido clareamento (washout). Estes
parâmetros representam área suspeita para
malignidade.
Figura 10.
A RMCI é útil na detecção de metástases,
especialmente em lesões do cérebro, fígado e ossos.
Nesta figura, uma paciente do sexo feminino de 65 anos com
adenocarcinoma de pulmão no lobo superior direito (seta
longa) com metástase para a glândula adrenal esquerda
(seta curta). A RMCI no plano coronal demonstra as
lesões na sequência de difusão.
Figura 11.
Paciente do sexo masculino, 69 anos, com nódulo sólido,
espiculado no lobo superior direito detectado incidentalmente no
exame radiográfico e com diagnóstico histológico de
adenocarcinoma. No exame de PET/CT (A)
havia apenas captação anormal de FDG na lesão, sem
sinais de metástases intratorácicas ou a distância. O
exame de RMCI (B) demonstrou hipersinal
irregular na lesão pulmonar e na região da musculatura
dorsal, identificado em C, D e
E, este último não evidenciado pelo
PET/CT (F). A biópsia confirmou o
diagnóstico de metástase de adenocarcinoma
pulmonar.
Figura 12.
Paciente masculino, 71 anos, portador de carcinoma de
células escamosas do lobo superior direito, sem sinais de
lesões metastáticas no exame de PET/RM. Neste
caso houve a fusão dos planos anatômicos coronais da
RM ponderada em T1 com a imagem funcional adquirida com o
FDG-PET/CT.