Figura 1
Paciente do sexo feminino, 64 anos, com diagnóstico de adenocarcinoma pulmonar no lobo superior direito. Observa-se intensa captação (hipersinal) do radiofármaco FDG na lesão pulmonar direita e nos linfonodos contralaterais para-aórticos, estes últimos com valor padrão de captação (SUV) de 5,1, configurando estadiamento clínico linfonodal N3.
Figura 2
Paciente do sexo feminino, 23 anos, portadora de neurofibromatose, apresentando lesão paravertebral esquerda em amplo contato com o forame neural. Em A, nota-se elevado sinal na imagem ponderada em difusão (seta). Em B, observa-se a mesma lesão (seta) no exame de mapa de ADC, apresentando valores maiores que 1 mm2/s (não demonstrado), denotando menor celularidade e pouca restrição à movimentação das moléculas de água. Esta lesão foi considerada como de baixa agressividade, provável schwannoma, corroborado pelos achados das demais sequências. Por se tratar de paciente jovem e a lesão apresentar aspecto de benignidade/baixa agressividade, optou-se por se realizar o seguimento semestral das lesões por meio da RM.
Figura 3
Paciente do sexo masculino, 54 anos, portador de adenocarcinoma de cólon evoluindo com massa pulmonar suspeita para metástase. O exame de RM de tórax mostra massa sólida no lobo superior direito. Em A, a massa apresenta hiperintensidade heterogênea (seta) do sinal na sequência de difusão. Em B, no mapa de ADC observa-se no interior da lesão (seta) valores menores que 1 mm2/s, denotando elevada celularidade e restrição à movimentação das moléculas de água, suspeita para malignidade. A massa foi biopsiada, sendo confirmado o diagnóstico de metástase.
Figura 4
Paciente do sexo masculino, 75 anos, portador de doença pulmonar obstrutiva crônica com antecedente de ressecção de câncer de pulmão há dois anos. Atualmente encontra-se com suspeita de recidiva. Em A, RM T2 fatsat foi capaz de distinguir a massa central à esquerda (seta longa) da área de pneumonite pós-obstrutiva (setas curtas). Em B, a sequência de perfusão pulmonar mostra ausência de perfusão no pulmão esquerdo remanescente.
Figura 5
Paciente do sexo masculino, 22 anos, com tumor maligno de células germinativas não seminomatoso. Em A e B, observa-se massa mediastinal anterior heterogênea com áreas de necrose estendendo-se para o átrio direito e veia cava superior, com sinais de invasão dessas estruturas (setas), contraindicando a ressecção cirúrgica. Foi realizado estudo complementar com cine-RM, que confirmou a fixação/infiltração da veia cava superior e do átrio direito pela massa.
Figura 6
Paciente de 49 anos, portador de neoplasia renal evoluindo com dor torácica bilateral. Exame de RM ponderada na sequência T1 com supressão de gordura demonstra lesões costais com intensidade de sinal de partes moles e intenso realce pelo meio de contraste paramagnético (setas), suspeitas para metástases. O diagnóstico foi confirmado, posteriormente, por estudo histopatológico.
Figura 7
Paciente do sexo masculino, 71 anos, portador de carcinoma espinocelular do pulmão. Em A, TC de tórax mostra lesão lítica com componente de partes moles no hemicorpo vertebral esquerdo (seta) de vértebra torácica inferior. Em B, observa-se fusão de imagem anatômica ponderada em T2 de fundo, sobreposta pela sequência de difusão, evidenciando marcante hipersinal na lesão vertebral torácica (seta longa) e também na parede anterior do ventrículo direito (seta curta), compatíveis com áreas de intensa celularidade, sugestivas de malignidade.
Figura 8
Paciente do sexo feminino, 21 anos, com volumosa lesão expansiva mediastinal anterior. Em A, imagem ponderada em T2, a lesão (setas) apresenta contornos regulares, bordas bem definidas e com sinal discretamente elevado, finamente heterogêneo, nesta sequência. Houve aumento do sinal de forma homogênea, difuso na sequência de difusão, e o mapa de ADC revelou valores maiores que 1 mm2/s (não demonstrado) no interior da lesão, denotando baixa celularidade e pouca restrição à movimentação das moléculas de água. Em B, observa-se a peça cirúrgica. O resultado histopatológico confirmou o diagnóstico de tumor bem diferenciado: timoma B1.
Figura 9
Paciente do sexo masculino, 71 anos, etilista e tabagista de longa data, desenvolveu um carcinoma espinocelular de esôfago. Nesta figura houve a fusão da imagem anatômica de fundo ponderada em T2 com a imagem proveniente da sequência de difusão. Observar que a lesão expansiva esofagiana (seta) e a linfonodomegalia paratraqueal esquerda (asterisco) apresentam hipersinal na sequência de difusão, compatíveis com elevada celularidade. O diagnóstico de malignidade foi confirmado, posteriormente, por estudo histopatológico.
Figura 10
Paciente de 14 anos, assintomático, apresentando massa mediastinal anterior detectada em achado de exame. Em A, observa-se exame de RM mapa de ADC, realizado para ajudar no planejamento de biópsia, definição de trajetória de agulha (seta longa) e escolha de área para coleta de material apontada para a região de valores inferiores a 1 mm2/s no interior da lesão (seta curta). Em B, nota-se a trajetória da agulha grossa de biópsia em exame de TC. Observar que a trajetória na TC (seta) é coincidente com a trajetória planejada pela RM. Foram coletados cinco fragmentos e o resultado anatomopatológico confirmou o diagnóstico de timoma B3.
Figura 11
Paciente do sexo masculino, 73 anos, com massa central à esquerda associada a atelectasia secundária. A biópsia transbrônquica confirmou o diagnóstico de adenocarcinoma pulmonar estádio clínico IIIa. Realizou-se RM de tórax incluindo a sequência mapa de ADC, sendo medidos os valores de ADC no interior da região de interesse (círculo). Em A, o mapa de ADC (seta) realizado antes da quimioterapia neoadjuvante, e em B, o mapa de ADC (seta) realizado após a quimioterapia neoadjuvante. Observar que houve aumento dos valores de ADC (sinal de boa resposta, necrose celular), mesmo sem mudança significativa das dimensões da massa. A lesão foi ressecada sem complicações e confirmado o diagnóstico de adenocarcinoma predominantemente micropapilar (tumor T3N2).
Figura 12
Paciente do sexo masculino, 68 anos, com diagnóstico de adenocarcinoma do lobo superior direito. Em A, exame de RM de tórax incluindo a fusão da imagens anatômica (T2) com a imagem funcional (difusão), à semelhança do que ocorre com o exame de PET/CT. Observar a lesão central associada a intenso brilho (seta branca) promovendo pneumonite pós-obstrutiva caracterizada pela área de atelectasia com menor brilho (asterisco). Em B, o exame de PET/CT destaca a lesão central associada a intensa captação (seta branca), promovendo pneumonite pós-obstrutiva caracterizada pela área de atelectasia, sem captação (asterisco).