Figura 1
Pelve feminina normal. Imagens de RM em T2, axial (A) e sagital (B), mostram o compartimento anterior que contém o óstio uretral (Ur) e da bexiga (B), o compartimento médio que contém o útero (U), o colo do útero (C), a vagina distendida com gel (V), a parede anterior da vagina (AW), a parede posterior da vagina (PW), o introito vaginal (VI) e o compartimento posterior contendo o reto (R).
Figura 2
Útero didelfo, septo vaginal longitudinal e transversal. Imagens de RM nas sequências ponderadas em T2 (A,B,C) e T1 (D) demonstram septo longitudinal (seta fina) que divide a vagina em duas cavidades paralelas. A hemivagina esquerda (asteriscos) é obstruída por um septo transversal (cabeça de seta fina) e distendida por conteúdo hemático (alto sinal em T1). Hemivagina direita deslocada e comprimida à direita (estrelas), corno uterino direito (cabeça de seta grossa), corno uterino esquerdo (seta grossa).
Figura 3
epto vaginal longitudinal. Imagens de RM nas sequências ponderadas em T2 (A,D) e T1 (B,C) póscontraste mostram septo vaginal longitudinal (setas) que divide a vagina em duas câmaras. Ur, uretra; V, vagina. A identificação pela RM pode ser difícil quando não está associado a quadros obstrutivos.
Figura 4
Hímen imperfurado (seta). Imagem de RM nas sequências ponderadas em T2 (A) e T1 sagital (B) e coronal (C) demonstram útero (U) e vagina (V) distendidos por conteúdo hemático, que se estende inferiormente e protrui no óstio.
Figura 5
Síndrome da insensibilidade androgênica parcial. Imagens de RM multiplanares nas sequências ponderadas em T2 (A,B,C) e T2 com saturação (D) demonstram pseudo-hermafroditismo masculino (46,XY) em paciente de 21 anos de idade, com fenótipo feminino e genitália ambígua, caracterizada por vagina curta (V) e micropênis (seta fina). As imagens da pelve não demonstram útero ou ovários e os testículos estão localizados nos canais inguinais (setas grossas). Observar os músculos retoabdominais hipertrofiados e a escassez de gordura subcutânea decorrente da ação da testosterona.
Figura 6
Síndrome de Mayer-Rokitansky- Kuster-Hauser (forma completa). Imagens multiplanares na sequência ponderada em T2 (A,B,C) mostram ausência do útero e do terço superior da vagina (V) entre o reto (R) e a uretra (Ur). As imagens pélvicas confirmaram a presença de ovários normais e formação cística grande no ovário esquerdo.
Figura 7
Síndrome de Turner. Imagens de RM multiplanares na sequência ponderada em T2 (A,B) demonstram útero e ovários em “fita” (seta), vagina curta (V) entre o reto (R) e a uretra (Ur).
Figura 8
Cisto do ducto de Gartner – Imagens de RM axial (A1) e sagital (B1) na sequência ponderada em T2 demonstram cisto localizado na parede lateral esquerda vaginal, acima do nível da sínfise púbica. Cisto de Bartholin – Imagens na sequência ponderada em T2 axial (A2) e sagital (B2) mostram outra paciente com lesão cística fora do canal vaginal, na parede posterior distal direita à vagina.
Figura 9
Cistos da glândula de Skene. Imagens de RM multiplanares nas sequências ponderadas em T2 (A,B) e T1 póscontraste (C,D) identificam cistos (setas) periuretrais distais (Ur) localizados entre a uretra e a vagina.
Figura 10
Condiloma acuminado gigante. Imagens de RM multiplanares nas sequências ponderadas em T2 (A,B) e T1 póscontraste (C,D) da pelve demonstram múltiplas lesões verrucosas aglomeradas em aspecto de “couve-flor” na região anogenital (setas). Após a infusão do meio de contraste, houve acentuada hipercaptação da lesão.
Figura 11
Imagens multiplanares de RM nas sequências ponderadas em T1 (B) e T2 (A,C,D) da pelve demonstram foco de endometriose com baixo sinal na cúpula vaginal (setas grossas), com sinais de retração do tecido local e extensão para a parede anterior do reto, caracterizando endometriose infiltrativa e foco de alto sinal em T1 de permeio, correspondendo a foco hemorrágico (seta fina). V, vagina; R, reto.
Figura 12
Carcinoma espinocelular. Imagens multiplanares nas sequências ponderadas em T2 axiais (A,B), coronal (C) e sagital (D) demonstram massa sólida lobulada localizada na parede vaginal posterior e inferior direita (V). O tumor infiltra o plano gorduroso retovaginal (setas).
Figura 13
Melanoma de vagina. Imagens de RM sagital (A1) e axial (B1) na sequência ponderada em T2 mostram massa lobulada com baixo sinal (setas) que acomete as paredes anterior e posterior da vagina e que se estende por toda a sua extensão até o óstio vaginal. Imagem de RM de outra paciente na sequência ponderada em T1 com saturação de gordura e pós-contraste (A2) demonstram uma lesão hipervascular com invasão profunda da vagina. A imagem em difusão (B2) adquirida com b = 750 s/mm2 mostra significativa restrição no tumor (setas).
Figura 14
Adenocarcinoma de colo uterino com tumor localmente invasivo. Imagens de RM na sequência ponderada em T2 sagital (A) e axial (B) demonstram uma lesão heterogênea e infiltrativa estendendo-se até a cúpula vaginal, o septo retovaginal e a fascia mesorretal (setas). V, vagina; U, útero.
Figura 15
Metástase vaginal de adenocarcinoma de ovário – Imagens de RM multiplanares na sequência ponderada em T2 axial (A1) e sagital (B1) mostram linfonodopatia (asterisco) e carcinomatose peritoneal, incluindo uma lesão infiltrativa na cúpula vaginal (setas). V, vagina. Metástase vaginal de carcinoma de endométrio – Imagens de RM na sequência ponderada em T2 axial (A2) e sagital (B2) mostram o tumor primário preenchendo a cavidade endometrial (U) e um nódulo bem definido (skipe lesions) com sinal intermediário na parede anterior direita da vagina (seta). V, vagina. Metástase vaginal de carcinoma de células escamosas do colo do útero – Imagens de RM na sequência ponderada em T2 (A3) e T1 pós-contraste (B3) demonstram massa mal definida que surge a partir do colo do útero e se estende até o segmento inferior do útero e terço inferior da vagina (setas).
Figura 16
Prolapso do assoalho pélvico. Imagens de RM na sequência ponderada em T2 sagital (A) e axial (B) dinâmica mostram prolapso grande do hiato urogenital caracterizado pela inversão da cúpula vaginal, protrusão de alças do intestino delgado e da gordura abdominal.
Figura 17
Complicações pós-radioterapia. A1: Trajeto fistuloso (setas finas) entre a parede vaginal anterossuperior e o espaço vesicouterino. Nota-se pequena quantidade de líquido heterogêneo (asterisco) e deslocamento anterior da prega peritoneal (seta grossa). V, vagina; U, útero; B, bexiga. A2: Trajeto fistuloso (setas) entre o reto e a vagina. A3: Grande comunicação vesicovaginal (setas). Nota-se distensão da cavidade uterina determinada por estenose do colo (U). V, vagina; B, bexiga; R, reto. A4: Estenose do terço superior da vagina, 10 meses após a radioterapia (complicação tardia).
Figura 18
Avaliação cirúrgica de mudança de sexo masculino para o feminino. Imagens de RM axiais (A,B), sagital (C) e coronal (D) na sequência ponderada em T2 demonstram neovagina (setas grossas) e os restos dos corpos cavernosos e do corpo esponjoso e uretra (setas finas).