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Influência da repleção vesical na pesquisa de obstrução do trato urinário utilizando cintilografia renal dinâmica

Resumo

Objetivo:

Verificar a influência da repleção vesical no diagnóstico da obstrução do trato urinário durante a cintilografia renal dinâmica com estímulo de diurético.

Materiais e métodos:

Foram estudados, retrospectivamente, 82 rins de 82 pacientes submetidos a cintilografia renal dinâmica. Compararam-se as porcentagens de excreção do radiofármaco DTPA-99mTc pelos rins antes e após o esvaziamento vesical nas imagens pós-diurético, classificando-os como obstruídos, indeterminados ou não obstruídos.

Resultados:

A avaliação da excreção do radiofármaco pelos rins mostrou que houve aumento de 10,4% na taxa de excreção global quando a bexiga foi esvaziada. Dos 82 rins estudados, 40 foram considerados obstruídos, 16 indeterminados e 26 como não obstruídos, na análise com a bexiga repleta. Na análise das imagens após micção, dos 40 classificados como obstruídos, 11 passaram a ser classificados como indeterminados e 3 como não obstruídos. Além disso, dos 16 rins apontados como indeterminados nas imagens com a bexiga repleta, 13 passaram a ser considerados não obstruídos com a bexiga vazia.

Conclusão:

É fundamental uma imagem após a micção na cintilografia renal dinâmica para uma análise fidedigna da porcentagem de excreção do radiofármaco pelo rim, evitando-se possíveis falso-positivos para obstrução do trato urinário.

Unitermos:
Cintilografia renal dinâmica; Obstrução do trato urinário; DTPA-99mTc; Repleção vesical

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