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DELEUZE AND FILM’S PHILOSOPHICAL VALUE* * This article is a final version of a presentation delivered at the SEP-FEP Joint Annual Conference, University of Dundee, UK, in September 2015. This work was supported by the FCT-MCTES [grant number SFRH/BPD/94290/2013]. For his encouragement and advice, I would like to thank James Williams.

RESUMO

Neste ensaio analiso as diferentes modalidades de pensamento que ocorrem entre a filosofia e as imagens em movimento partindo da distinção metafilosófica elaborada por Gilles Deleuze entre “pensar” e “filosofar”. Esta é uma distinção fundamental para a possível elaboração de uma filosofia do cinema, ou, pelo menos, para afirmar que “o cinema filosofa”, uma tese atualmente imersa num certo equívoco. Neste sentido, como possível resolução para tal mal-entendido, sugiro uma adequada designação deleuziana de “pensar com conceitos” e “pensar com imagens”, num processo recíproco fundamental entre o campo filosófico e o não filosófico das artes. Começando com uma introdução à noologia em Deleuze e uma descrição dessas ideias e do seu valor estético, prossigo com uma análise mais detalhada sobre imagens em movimento, metáforas e adaptação cinematográfica de modo a, dentro de uma abordagem pós-continental e pós-analítica, questionar se o cinema filosofa.

Palavras-chave:
Deleuze; filosofia do cinema; metafilosofia; noologia; imagem em movimento

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