RESUMO
O objetivo deste trabalho foi caracterizar a distribuição espaço-temporal de Sclerotinia sclerotiorum em campo de feijoeiro tratado com diferentes métodos de controle foliar. O feijão cultivar Pérola foi cultivado em regime de Pivô Central [safra de inverno (seca), 2015] na Fazenda São José, Cristalina, Góias. Foram aplicados nove tipos de tratamentos representados por fungicidas e agentes de controle biológico, ministrados em quatro aplicações, conduzidas em seis blocos (DBC), totalizando 54 unidades experimentais. Na área experimental avaliou-se a distribuição espacial do inóculo infuenciado pelos tratamentos aos 39 dias após o plantio (DAP), 46 DAP, 53 DAP, 60 DAP, 67 DAP e 74 DAP. Para este estudo avaliou-se a incidência do mofo-branco (%IMB) nos quadrantes (36 m2), sendo calculado a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e a produtividade (P) aos 87 DAP. Os valores de %IMB, AACPD e P foram organizados em matrizes X(m), Y(m) e Z (%) para construção de mapas de distribuição. Tanto no ciclo vegetativo como reprodutivo da cultura, os focos de incidência da doença mudaram de posição espacial e aumentaram aleatoriamente a incidência miceliogênica e carpogênica na área avaliada. O emprego de medidas sanitárias de controle do mofo branco influencia na dinâmica de dispersão do mofo-branco do feijoeiro.
Palavras-chave
mofo-branco; dispersão espacial; incidência; ciclo miceliogênico; ciclo carpogênico