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Sobrevivência e viabilidade de escleródios de Botrytis squamosa no solo

Survival and viability of sclerotia from Botrytis squamosa in soil

RESUMO

Em experimento de campo quantificou-se a sobrevivência e a viabilidade de escleródios de Botrytis squamosa no solo. Cem escleródios multiplicados pela técnica de esfregaço de micélio em meio de cultura BDA foram colocados em saquinhos feito de tecido voal. Em armação de madeira contendo solo, colocaram-se 12 repetições respectivamente na superfície e enterrados a 10 centímetros. Mensalmente os saquinhos foram retirados de cada posição, lavados em água corrente e submetidos à compressão com dedo para constatar-se os mesmos mantinham-se intactos. Os escleródios intactos foram submetidos à assepsia com álcool 70% durante um minuto, hipoclorito de sódio 1,25% por três minutos e em água estéril para lavagem, em seguida depositado em placas contendo meio BDA e acondicionado em câmara de crescimento a 20ºC sem luz. Três dias após a incubação realizava-se a contagem dos escleródios germinados. Os escleródios coletados na superfície e enterrados perderam sua viabilidade após oito meses. Os escleródios de B. squamosa na superfície tendem a perderem sua viabilidade num período de tempo menor que os enterrados.

Palavras-chave
estrutura de repouso; longevidade; viabilidade

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