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Manejo de Meloidogyne exigua em seringueira com produtos biológicos e químicos

Management of Meloidogyne exigua in rubber trees with biological and chemical products

RESUMO

Com a finalidade de se conhecer melhor sobre o manejo de Meloidogyne exigua na cultura da seringueira, foram testados em campo dois métodos de controle, o químico e o biológico, da Morte Descendente da Seringueira. Assim, neste trabalho, objetivou-se avaliar a resposta de seis tratamentos: T1 – Testemunha, T2 - Paecilomyces lilacinus + Trichoderma harzianum (300 g ha-1 de cada), T3 - Trichoderma asperelloides (1 g L-1) + Bacillus subtilis (1 mL L-1) + Bacillus methilotrophicus (2 mL L-1), T4 – Cadusafós (15 L ha-1), T5 – Bacillus subtilis + Bacillus licheniformis (1,0 a 1,5 kg ha-1) e T6 -Fluensulfone (3 L ha-1), e seus potenciais de ação sobre este nematoide. Além disso, verificou-se também se houve aumento da produção de látex com os tratamentos e se há relação entre infestação e incremento diamétrico das árvores. O experimento foi conduzido em uma fazenda localizada no Triângulo Mineiro, MG. O experimento foi instalado em delineamento em blocos casualizados, com seis tratamentos e cinco repetições. Foram realizadas quatro amostragens para determinação da densidade populacional do nematoide em pré e pós aplicações, até 30 dias após a última aplicação. As amostras foram acondicionadas em sacos plásticos e levadas ao Laboratório de Nematologia da Universidade Federal de Uberlândia para o processamento. Foram avaliados o fator de reprodução, a produtividade de látex e o diâmetro médio das árvores. De todos os tratamentos utilizados, o T5 e T2 demonstraram redução do fator de reprodução em comparação aos demais. Nenhum dos produtos demonstrou eficiência quanto às três características de produtividade avaliadas: kg ha-1, kg árvore-1 e kg parcela-1, indicando que ainda não se justifica a recomendação dos produtos para esta característica. Os diâmetros médios das parcelas também não foram influenciados pelos tratamentos utilizados.

Palavras-chave
Nematoide de galhas; Hevea brasiliensis; Microrganismos nematófagos; Controle biológico; Controle químico

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