Resumo:
Ao se encontrar com um bebê e com seu mundo interior; o estudante de Medicina aprende também a olhar para dentro de si. Isso o capacita a conhecer o mundo de suas emoções para que possa trabalhar com a vida emocional do paciente. O aumento progressivo da necessidade de cuidados psicoterápicos, as revolucionárias contribuições dos estudos e pesquisas sobre os bebês e as inegáveis vantagens de proporcionar a mais intensa experiência possível aos alunos de graduação nos postos de saúde vinculados à comunidade justificam a instituição da formação psicoterápica curricular. Desde o segundo semestre, o aluno começa a acompanhar uma mãe e seu bebê: ali, apreende a presença singular ou múltipla da ampla patologia individual e social. As famílias e os grupos sociais mostram à exaustão o que é necessário para os seus cuidados. Por essa razão, é na comunidade que o aluno deve viver a maior parte de sua aprendizagem. Por meio deste trabalho, há sensibilização dos alunos para a importância dos primeiros anos da vida na formação da personalidade e na prevenção de numerosas patologias da vida adulta. Se a palavra for dada aos bebês, eles farão um excelente discurso. É necessário ouvi-los.
Palavras-chave:
Educação Médica; Currículo; Relações Comunidade-Instituição; Intervenção Precoce; Fases do Ciclo da Vida; Psicoterapia