Simplicidade: Refere-se à estrutura do conhecimento |
Discreto |
O conhecimento é concreto, composto de fatos conhecidos. O profissional expressa o conhecimento de modo isolado, separado, excludente (ou isso ou aquilo), sem conexões com outros conhecimentos ou atuações médicas e denotando dificuldade de diálogo entre essas instâncias. Entende a Homeopatia como a única forma terapêutica de escolha, independentemente do contexto em que atua ou das características do paciente; ou ainda quando separava de forma rígida os casos em que aplicava os procedimentos homeopáticos daqueles em que fazia uso da alopatia. |
Relativo |
O conhecimento é contingente. A Homeopatia era relacionada a outros saberes, seja por opção eletiva, seja por necessidade. Aqui se inclui o profissional que em seu manejo clínico do caso atém-se ao raciocínio homeopático, fazendo uso das noções de totalidade, permitindo-se, assim, utilizar medicações tanto homeopáticas como não homeopáticas. |
Certeza: Refere-se a mutabilidade do conhecimento |
Fixo |
O conhecimento é absoluto. O profissional demonstra em seus conceitos teóricos e práticos ligados à Homeopatia, ideias próximas ao modelo biomédico que praticava antes de ter cursado a EKRJ. Essas concepções são ligadas à ideia de doença como entidade clínica, patologia, visão antropológica mecanicista e divisão. |
Evolutivo |
O conhecimento é mutável. O profissional apresenta ideias de totalidade relativas ao modelo médico homeopático ensinado na EKRJ. |
Processo do Saber: maneira pela qual alguém chega ao saber
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Fonte: Refere-se à origem do conhecimento. Onde se situa a autoria do conhecimento. |
Externa |
O profissional referiu-se de forma restrita e com regularidade somente aos textos, cursos e mestres da especialidade, estando ausentes referências à sua própria participação nas assertivas |
Interna |
Nasce do indivíduo, sendo ele o sujeito do próprio conhecimento, que o constrói na interação com outros. Quando se observou que o recurso aos textos, cursos e mestres da especialidade era utilizado principalmente como matéria-prima para a sua reflexão. |
Justificação: Raciocínio pelo qual os indivíduos avaliam as alegações de conhecimento (*). |
Dualística |
Apenas uma das quatro opiniões citadas (*) foi utilizada para justificação do saber homeopático. Na pesquisa realizada, entendeu-se a prática homeopática como de natureza imprevisível e complexa, necessitando, por isso, de contínua avaliação e construção, sendo, então, inadequadas as posições dualísticas excludentes, do tipo “somente isto é certo” e “aquilo é errado”. |
Múltipla |
O valor de aceitação de múltiplas opiniões, entretanto, foi considerado quando as comprovações, alegações e evidências abarcaram mais de uma forma, estando de acordo com a compreensão da prática homeopática referida acima. |