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Análise comparativa dos fatores preditivos de morte em vítimas de trauma fechado com fraturas pélvicas

OBJETIVO:

analisar os fatores preditivos de morte nas vítimas de trauma fechado com fraturas pélvicas.

MÉTODOS:

análise retrospectiva dos dados de registro de trauma, incluindo as vítimas trauma fechado com fraturas de pelve e idade superior a 14 anos. Os que faleceram formaram o grupo 1 e, os sobreviventes, o grupo 2. Utilizamos os testes t de Student, Fisher e Qui-quadrado para a análise estatística, considerando p<0,05 como significativo. Posteriormente comparamos os fatores preditivos de morte entre os períodos estudados.

RESULTADOS:

Foram incluídos 79 doentes. As médias do RTS, ISS e TRISS foram, respectivamente, 6,44 + 2,22; 28,0 + 15,2 e 0,74 + 0,33. Houve 19 óbitos (24%). A causa principal foi o choque hemorrágico (42,1%). Os que morreram apresentaram, significativamente (p<0,05), menor média de pressão arterial sistólica e escala de Glasgow à admissão, maior média de frequência cardíaca à admissão, AIS segmento cefálico, AIS em extremidades e ISS, como também, maior frequência de lesões graves em segmento cefálico e de fraturas complexas de pelve. O período mais recente se caracterizou por maior gravidade anatômica e fisiológica da amostra, como também, diminuição do impacto das lesões associadas (tórax e abdome) sobre a letalidade. Ao contrário do observado anteriormente, houve relação significativa entre a complexidade da fratura de pelve e letalidade.

CONCLUSÃO:

Houve diferença significativa entre os dois períodos, representada por aumento na gravidade da amostra e maior impacto da hemorragia retroperitoneal como causa de morte.

Fraturas do quadril; Fraturas fechadas; Ossos pélvicos; Prognóstico; Índices de gravidade do trauma


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