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Estudo comparativo dos diferentes graus de risco no tumor estromal gastrointestinal

OBJETIVO:

avaliar a aplicabilidade das principais categorias de risco e de fatores morfológicos no prognóstico tumor estromal gastrointestinal.

MÉTODOS:

cinquenta e quatro casos de GIST foram estudados retrospectivamente considerando-se os principais fatores prognósticos da neoplasia: graus de risco, topografia, tamanho, índice mitótico, necrose, subtipo histológico e imunofenótipo. Foi também verificada a sua associação e a redução da sobrevida global dos pacientes.

RESULTADOS:

a análise univariada mostrou que os tumores com número de mitoses maior que 5/50CGA (campos de grande aumento), a presença de necrose, de alto risco tanto para os sistemas propostos por Fletcher, quanto para Miettinen tiveram associação significativa com redução da sobrevida (p=0,00001, 0,0056, 0,03 e 0,009, respectivamente). Enquanto que os demais fatores analisados (tamanho, subtipo histológico, topografia e imunofenótipo) não tiveram tal associação. A análise multivariada (índice de Jacard) demonstrou que o grau de risco de Miettinen foi aquele que melhor se relacionou com o prognóstico.

CONCLUSÃO:

os critérios de risco de Fletcher e de Miettinen são importantes na avaliação do prognóstico de pacientes com tumor estromal gastrointestinal, principalmente este último, que se soma ao índice mitótico e a necrose tumoral.

Tumores do Estroma Gastrointestinal; Fatores de Risco; Neoplasias do Sistema Digestório; Prognóstico; Índice Mitótico


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