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Síndrome de isquemia e reperfussão renal: efeito da lidocaína e do pós-condicionamento local

RESUMO

Objetivo:

avaliar os efeitos do bloqueio da regulação do tônus vascular por meio do uso da lidocaína na técnica de pós-condicionamento isquêmico na síndrome de isquemia e reperfusão renal em ratos.

Métodos:

trinta e cinco ratos foram randomizados em sete grupos de cinco animais: Grupo 1- Controle; Grupo 2- Isquemia e Reperfusão; Grupo 3- Isquemia, Reperfusão e Solução Salina; Grupo 4- Pós-condicionamento Isquêmico; Grupo 5- Pós-condicionamento Isquêmico e Solução Salina; Grupo 6- Lidocaína; Grupo 7- Pós-condicionamento Isquêmico e lidocaína. Com exceção do grupo controle, todos os demais foram submetidos à isquemia renal de 30 minutos. Nos grupos de pós-condicionamento, foi realizado o ciclo de isquemia e reperfusão de cinco minutos cada, aplicado logo após a isquemia principal. Nos grupos salina e lidocaína foram instiladas as substâncias numa taxa de duas gotas por minuto. Para comparar os grupos, foram dosados os níveis séricos de ureia e creatinina e análise histopatológica renal.

Resultados:

os grupos pós-condicionamento e pós-condicionamento + lidocaína apresentaram uma redução nos valores de ureia e creatinina. O grupo lidocaína apresentou apenas uma redução nos valores de creatinina. Na análise histopatológica, apenas os grupos submetidos ao pós-condicionamento isquêmico apresentaram redução do grau de necrose tubular.

Conclusão:

a lidocaína não bloqueou os efeitos do pós-condicionamento na síndrome de isquemia e reperfusão renal, mas conferiu melhor na proteção glomerular quando aplicada em conjunto com o pós-condicionamento isquêmico.

Descritores:
Traumatismo Por Reperfusão; Isquemia Quente; Reperfusão; Pós-Condicionamento Isquêmico; Lidocaína; Ratos

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