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Grau de aderência após ressecção parcial e reconstituição do ovário

Adhesion after partial resection and ovarian reconstruction of the ovary

Objetivo: comparar o grau de aderências no ovário de acordo com diferentes tipos de fechamento do córtex ovariano. Métodos: quinze coelhos foram distribuídos aleatoriamente em três grupos, de acordo com o tipo de fechamento do córtex ovariano, sendo utilizados a diatermia bipolar, a poliglactina 910 5-0 e o categute simples 5-0. Após 2 semanas os animais foram sacrificados e o grau de aderências do ovário direito foi avaliado segundo a classificação de Diamond. O ovário esquerdo, não incisado, serviu de controle. Na análise estatística foram empregados a análise de variância (ANOVA), o teste de Scheffé e o teste t de Student. Resultados: as médias dos escores de aderência para o grupo bipolar, poliglactina e categute simples foram 0,7, 1,5 e 2,0, respectivamente. A análise de variância detectou diferença significativa (p=0,02) entre os três grupos. Usando-se o teste de Scheffé para a comparação dos grupos dois a dois, encontrou-se uma diferença significativa apenas entre o grupo bipolar e o grupo do categute simples. Comparando-se o grupo em que se usaram suturas (independente do material empregado) com o grupo bipolar verificou-se uma diferença estatisticamente significativa (p=0,01) entre as médias dos escores de aderência do ovário direito (1,8 e 0,7, respectivamente). Conclusões: os resultados obtidos no presente estudo estão de acordo com os dados da literatura, indicando que o fechamento por segunda intenção do córtex ovariano é mais vantajoso, em relação à formação de aderências, que o fechamento com o uso de suturas.

Peritônio; Infertilidade; Ovário; Modelo experimental


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