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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Print version ISSN 0100-7203
Abstract
ROMAO, Gustavo Salata and NAVARRO, Paula Andréa de Albuquerque Salles. Uso clínico do hormônio antimülleriano em ginecologia. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 2013, vol.35, n.3, pp.136-140. ISSN 0100-7203. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032013000300008.
O hormônio antimülleriano (AMH) é uma glicoproteína produzida pelas células granulosas de folículos ovarianos primários, pré-antrais e pequenos folículos antrais e ultimamente sua aplicabilidade clínica tem sido demonstrada através de diversos estudos. A predição da resposta à estimulação ovariana para fertilização in vitro corresponde a sua mais frequente utilização na prática clínica, sendo rotineiramente realizada em muitos serviços para identificar subgrupos de mulheres suscetíveis a má resposta ou a Síndrome da Hiperestimulação Ovariana. Existem perspectivas de que o AMH possa ser aplicável na individualização do risco de injúria gonadal iatrogênica em mulheres portadoras de neoplasia que serão submetidas a quimioterapia. Também é provável que as dosagens de AMH sejam incluídas nos protocolos de investigação de amenorreias e oligomenorreias, uma vez que seus níveis encontram-se elevados em pacientes portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos, reduzidos em casos de falência ovariana prematura e normais em outras condições como a hiperprolactinemia e o hipogonadismo hipogonadotrófico. É possível que futuramente o AMH venha a ser utilizado na predição da idade de menopausa e do prognóstico reprodutivo da mulher, fornecendo bases sólidas ao aconselhamento conceptivo e contraceptivo.
Keywords : Hormônio antimülleriano; Fertilização in vitro; Gônadas [lesões]; Amenorreia; Ovário [fisiologia].