Acessibilidade / Reportar erro

Influência da cobertura morta no comportamento do herbicida sulfentrazone

Influence of the mulch on the behavior of sulfentrazone

O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de sulfentrazone em préemergência no sistema de plantio direto. O experimento foi conduzido na safra 1996/97, na sede do IAPAR Londrina-PR, utilizando-se palha de aveia-preta como cobertura morta. O delineamento foi o de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Os tratamentos nas parcelas foram as quantidades de palha: zero, seis e 12 t/ha de matéria seca e nas subparcelas as doses de sulfentrazone: zero, 300, 600, 900 e 1200 g/ha i.a. A cultura de verão foi a de soja, cv. BR-4. O herbicida foi aplicado com pulverizador de precisão (CO2) munido com barra de 3 m e seis bicos 80.02, vazão de 200 l/ha e pressão de 35 lb/pol². Vinte e quatro horas após a aplicação do produto, foi feita uma irrigação de 20mm para forçar a lixiviação do herbicida da palha para o solo. Antes e após a irrigação, foram feitas amostragens de solo e da palha para serem submetidas a análise de resíduos por cromatografia. Parte desse solo amostrado, foi utilizado em bioensaios, utilizando-se sorgo forrageiro como planta-teste. Pelos resultados observados no campo, nos bioensaios (toxicidade no sorgo) e pelos resultados das análises cromatográficas de resíduos na palha e no solo, concluiu-se que o sulfentrazone atingiu o solo, sendo lixiviado inclusive para camadas superiores a 10 cm de profundidade .

Plantio direto; cobertura morta; cromatografia; sulfentrazone; resíduo


Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas Departamento de Fitotecnia - DFT, Universidade Federal de Viçosa - UFV, 36570-000 - Viçosa-MG - Brasil, Tel./Fax::(+55 31) 3899-2611 - Viçosa - MG - Brazil
E-mail: rpdaninha@gmail.com