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Influência de fontes de nitrogênio sobre o desenvolvimento das gemas axilares de explantes caulinares de Chrysanthemum morifolium Ramat. cultivado in vitro

Foram testadas diferentes fontes de nitrogênio na indução e enraizamento de brotações axilares de Chrysanthemum morifolium. Manteve-se constante o teor de nitrogênio total (60 mM) em todos os tratamentos realizados, variando-se apenas as fontes nitrogenadas. O tratamento E1 constituiu-se do meio MS (Murashige & Skoog 1962) completo. Os demais tratamentos foram: E2 = amônio; E3 = nitrato; E4 = nitrato+uréia (1,65 mM); E5 = nitrato+uréia (3,33 mM); E6 = uréia; E7 = uréia+glutamina e E8 = glutamina. Em nenhum tratamento foram adicionados fitorreguladores. No tratamento E1 houve um favorecimento de desenvolvimento de plantas de crisântemo in vitro tanto da parte aérea como de raízes. Porém, a utilização apenas de nitrato como única fonte de nitrogênio (tratamento E3) foi suficiente para sustentar o desenvolvimento das plantas, pois, para a maioria dos parâmetros analisados não foi observada diferença significativa em relação às plantas mantidas no meio básico de MS. A presença de uréia no meio de cultura incrementou o desenvolvimento de raízes de crisântemo, principalmente quando utilizada em adição ao nitrato (tratamentos E4 e E5), proporcionando um sistema radicular bastante denso. Quando utilizadas como única fonte de nitrogênio, tanto a glutamina (tratamento E7) como o íon amônio (tratamento E2) não se mostraram eficientes. O resultado do uso das fontes mencionadas foi um baixo desenvolvimento das plantas, como evidenciado pelos baixos valores de crescimento obtidos em todos os parâmetros analisados.


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