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Estrutura genética de populações de pindaíba (Xylopia brasiliensis Sprengel) por isoenzimas

Genetic structure in populations of pindaíba (Xylopia brasiliensis Sprengel) by isozymes

Duas populações de Xylopia brasiliensis Sprengel foram estudadas por meio da eletroforese de isoenzimas, visando determinar os níveis de variabilidade genética mantidos entre e dentro das populações, sua estrutura genética, o fluxo gênico e o tamanho efetivo populacional. As amostragens foram efetuadas na "Reserva Florestal da UFLA" (População 1) e no sub-bosque de um plantio experimental com várias espécies de eucalipto (População 2) na região de Lavras, sul do Estado de Minas Gerais. Na População 1 coletou-se tecido foliar de 20 indivíduos reprodutivos e na População 2 foram coletados 20 plântulas e 20 indivíduos jovens. A análise das duas populações por meio de sete sistemas enzimáticos revelou a presença de 36 alelos totais distribuídos em 16 locos. O polimorfismo (P) com limite de freqüência igual ou inferior a 0,95 foi de 68,8% para a População 1 e de 87,5% para a População 2. O número médio de alelos por loco (A) variou de 1,9 a 2,2 e a diversidade genética medida pela heterozigosidade média esperada (<IMG SRC="/img/revistas/rbb/v27n3/h.gif">e) variou de 0,313 a 0,424. A estrutura genética revelou que há uma tendência de excesso de heterozigotos para o conjunto das populações (<IMG SRC="/img/revistas/rbb/v27n3/f.gif" > ou = -0,221). As populações apresentaram divergência genética de <IMG SRC="/img/revistas/rbb/v27n3/0.gif">p= 0,092. O fluxo gênico medido pelo número de migrantes foi baixo <IMG SRC="/img/revistas/rbb/v27n3/n.gif">m= 0,50. A área mínima estimada para a conservação in situ de uma população de X. brasiliensis foi de 10,08 ha.

estrutura genética; isoenzimas; Xylopia brasiliensis


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